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Hoje é Quarta-feira, 31 de Dezembro de 2025.
Os Estados Unidos anunciaram novas sanções contra o Irã e a Venezuela, atingindo dez pessoas e diversas empresas acusadas de envolvimento no comércio de drones militares e no desenvolvimento do programa de mísseis balísticos iraniano. Segundo o governo norte-americano, as atividades representam uma ameaça à segurança dos Estados Unidos e de seus aliados, especialmente no Oriente Médio.
De acordo com o Departamento do Tesouro, as medidas buscam reforçar sanções impostas pelas Nações Unidas ao Irã em razão de seu programa nuclear, que Teerã afirma ter fins pacíficos. Entre os alvos estão uma empresa venezuelana e seu presidente, acusados de adquirir drones fabricados no Irã, além de três cidadãos iranianos ligados à tentativa de compra de produtos químicos usados na fabricação de mísseis balísticos.
As sanções bloqueiam eventuais bens dos envolvidos em território norte-americano e proíbem cidadãos e empresas dos EUA de manter relações comerciais ou financeiras com os alvos. Segundo autoridades norte-americanas, o objetivo é impedir que integrantes do complexo militar iraniano tenham acesso ao sistema financeiro internacional.
Em fevereiro, o presidente Donald Trump retomou a política de “pressão máxima” contra o Irã, com o objetivo declarado de impedir o desenvolvimento de armas nucleares. Essa estratégia incluiu ataques liderados pelos Estados Unidos contra três instalações nucleares iranianas em junho, após uma escalada de tensões entre Israel e Irã, iniciada por ofensivas israelenses contra alvos militares e nucleares iranianos.
Nesta semana, Trump voltou a afirmar que os Estados Unidos podem realizar novos ataques militares caso o Irã tente reconstruir seu programa nuclear. A declaração foi feita durante encontros com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na Flórida.
O subsecretário do Tesouro para Terrorismo e Inteligência Financeira, John K. Hurley, afirmou que Washington está responsabilizando Irã e Venezuela pela proliferação de armas ao redor do mundo. Já o porta-voz do Departamento de Estado, Tommy Pigott, declarou que o Irã continua descumprindo restrições da ONU e que o fornecimento de armas convencionais à Venezuela representa uma ameaça aos interesses norte-americanos na região. Com informações: g1
