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Hoje é Segunda-feira, 29 de Dezembro de 2025.
Um homem de 32 anos foi preso na manhã deste domingo (28) pela Polícia Civil, acusado de aliciar sexualmente uma criança de 9 anos por meio de aplicativos de comunicação. A prisão preventiva foi cumprida no município de Rio Verde de Mato Grosso, distante aproximadamente 205 km da capital, Campo Grande.
Conforme as investigações, a ação policial foi desencadeada por uma denúncia da mãe da menina. Ela descobriu a troca de mensagens e imagens de conteúdo explícito no celular da filha e procurou as autoridades imediatamente. O aparelho foi apreendido e submetido à perícia, que atestou a materialidade dos registros.
Os diálogos analisados revelaram gravidade além do crime virtual. "Além dos textos e imagens, havia tentativas constantes de marcar encontros presenciais, o que agravou o caso", informou a Polícia Civil em nota. Diante da evidência do risco à integridade da vítima, a força-tarefa solicitou e obteve da Justiça, de forma urgente, a prisão preventiva do suspeito e um mandado de busca e apreensão em sua residência.
Durante a busca domiciliar, os policiais localizaram e confiscaram diversos aparelhos celulares. Os dispositivos serão encaminhados para exame pericial para identificar se há mais registros ilícitos ou outras vítimas.
O homem preso foi autuado e responderá pelos crimes de estupro de vulnerável praticado por meio de comunicação (previsto no artigo 217-A do Código Penal, com agravante do uso da internet) e por adquirir ou armazenar material de pornografia infantil (conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente). A pena para esses crimes pode chegar a 15 anos de reclusão. Ele foi encaminhado ao sistema prisional após os procedimentos na delegacia.
O caso serve como alerta sobre os perigos do ambiente digital para crianças e adolescentes, reforçando a necessidade de supervisão por parte dos responsáveis e da denúncia imediata a qualquer sinal de abordagem inadequada. Autoridades recomendam que pais e responsáveis mantenham diálogo aberto sobre segurança na internet e monitorem, de forma equilibrada, as interações online dos filhos. Com informações: Campo Grande News.
