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Mato Grosso do Sul concentra três dos quatro casos de gripe K confirmados no Brasil

Bebê de cinco meses e dois idosos estão entre os infectados; Secretaria de Saúde descarta transmissão comunitária e reforça eficácia da vacina do SUS.
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Vacinação contra a gripe é a principal forma de prevenção e está disponível gratuitamente pelo SUS (Foto: Divulgação). Por: Editorial | 19/12/2025 13:53

Mato Grosso do Sul registrou três dos quatro casos confirmados da gripe K no Brasil, variante da Influenza A (H3N2). Entre os infectados estão um bebê de cinco meses e dois idosos, de 77 e 73 anos, moradores de Campo Grande, Nioaque e Ponta Porã. Nenhum dos pacientes precisou de hospitalização e todos já se recuperaram.

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), duas das pessoas infectadas são mulheres e uma é homem. Apenas um dos pacientes apresentava comorbidades, como hipertensão e diabetes. A pasta informou ainda que, até o momento, não há indícios de transmissão comunitária da variante no Estado.

No país, além dos três registros em Mato Grosso do Sul, houve a confirmação de um caso no Pará, relacionado a viagem internacional. Com isso, o Estado passa a concentrar o maior número de ocorrências da gripe K no Brasil.

A SES emitiu alerta epidemiológico na quinta-feira (18) após a identificação do subclado K no território sul-mato-grossense. Apesar do alerta, o órgão reforça que as vacinas contra a gripe disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde são eficazes contra essa variante, protegendo contra diferentes tipos de Influenza e reduzindo o risco de casos graves e hospitalizações.

Segundo o Ministério da Saúde, a Influenza A é a mais associada a surtos e quadros de maior gravidade, e o subclado K é apenas uma variação desse vírus, não sendo considerado um agente novo. Até o momento, não há evidências de que a variante esteja relacionada a maior gravidade da doença.

Os sintomas da gripe K são semelhantes aos de outras gripes, porém podem ser mais intensos e duradouros. Febre alta, dor de cabeça, dores musculares, tosse, dor de garganta e cansaço estão entre os sinais mais comuns.

Neste ano, o Brasil registrou aumento de casos de Influenza A (H3N2) durante o segundo semestre, com início na região Centro-Oeste e posterior avanço para outras regiões. Atualmente, há queda nos registros de síndrome respiratória aguda grave associada à influenza no Centro-Oeste e Sudeste, enquanto Norte e Nordeste ainda apresentam tendência de crescimento. Na América do Sul, não há evidências de expansão acelerada do subclado K, como observado em países da Europa e da Ásia. Com informações: Campo Grande News.




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