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Mulher se recupera após ataque de capivara em lagoa de Florianópolis

Psicóloga sofreu ferimentos graves enquanto nadava na Praia da Lagoinha do Leste e precisou ser resgatada de helicóptero.
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Psicóloga Fabiana Lenz, antes do ataque na lagoa da Praia da Lagoinha do Leste, e imagem dos ferimentos provocados pela mordida de capivara durante o incidente em Florianópolis (Foto: Divulgação). Por: Editorial | 18/12/2025 16:43

Uma mulher de 32 anos se recupera após ser atacada por uma capivara enquanto nadava na lagoa da Praia da Lagoinha do Leste, em Florianópolis (SC). O caso aconteceu no início de dezembro e chamou a atenção pela gravidade das lesões provocadas pelo animal silvestre.

A vítima, a psicóloga e escritora Fabiana Lenz, estava no segundo dia de um acampamento que realiza há cerca de cinco anos na região. Antes de deixar o local, decidiu entrar na água para um último mergulho. Segundo o relato, o ataque ocorreu de forma inesperada, logo após ela avançar alguns metros dentro da lagoa.

De acordo com Fabiana, a capivara atingiu inicialmente a região do abdômen ainda dentro da água. Ela descreveu ter sentido um forte impacto, seguido de uma dor intensa, chegando a acreditar que havia colidido com um tronco. Em seguida, o animal desferiu mordidas profundas nas nádegas e em um dos braços.

O ataque durou cerca de oito segundos, tempo suficiente para causar lesões severas e significativa perda de tecido. Ao ouvir os gritos, o companheiro da vítima correu até a lagoa, entrou na água e conseguiu puxá-la para fora, fazendo com que o animal a soltasse.

Após o resgate inicial, o Corpo de Bombeiros retirou Fabiana da praia com o auxílio de um helicóptero e a encaminhou ao Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani, onde passou por procedimentos cirúrgicos e recebeu atendimento emergencial.

Apesar da gravidade dos ferimentos, a psicóloga recebeu alta no mesmo dia e segue em recuperação em casa, sob acompanhamento médico. Segundo ela, por menos de um milímetro o intestino não foi perfurado.

A mordida na nádega foi considerada a mais grave, com arrancamento de parte do tecido, mas houve possibilidade de reconstrução parcial. Fabiana recebeu vacinas antirrábicas, permanece em repouso absoluto e enfrenta mobilidade reduzida. As suturas não puderam ser totalmente fechadas para permitir drenagem e evitar infecções. Com informações: Banda B.




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