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MS se consolida como referência nacional em agropecuária sustentável

Programas estaduais impulsionam recuperação de pastagens degradadas, produção de baixo carbono e uso eficiente do solo e da água.
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Agropecuária sustentável em Mato Grosso do Sul avança com recuperação de pastagens e uso de tecnologia no campo (Foto: João Carlos Castro/Famasul) Por: Editorial | 15/12/2025 08:59

Mato Grosso do Sul tem se consolidado como referência nacional em agropecuária sustentável, especialmente na recuperação de pastagens degradadas, considerada uma das prioridades estratégicas do Estado para garantir competitividade, sustentabilidade e segurança alimentar. Segundo o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, o Estado demonstra que é possível ampliar a produção aliando responsabilidade ambiental e tecnologia.

Com cerca de 4,7 milhões de hectares de pastagens degradadas passíveis de recuperação, o governo estadual vem enfrentando um desafio histórico por meio de políticas públicas estruturantes, crédito sustentável e inovação. Esse conjunto de ações colocou Mato Grosso do Sul entre os líderes nacionais em manejo responsável do solo e da água, fortalecendo a chamada nova economia verde.

Entre as principais iniciativas estão programas como Prosolo, MS Irriga, Plano ABC+ MS, Precoce MS, FCO Verde e o Programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA). Essas políticas estimulam práticas conservacionistas, irrigação sustentável, sistemas integrados de produção, pecuária de baixo carbono e incentivos financeiros para produtores que preservam solo e recursos hídricos.

Estudos de instituições como LAPIG e MapBiomas indicam que o Estado possui grande extensão de áreas com baixo vigor de pastagem. Parte significativa dessas áreas está localizada no Pantanal, onde a dinâmica natural e a presença de vegetação nativa não caracterizam degradação causada pela ação humana, informação essencial para orientar políticas públicas adequadas.

De acordo com o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas, a degradação observada em Mato Grosso do Sul decorre principalmente de práticas antigas da pecuária extensiva, com baixa taxa de lotação e pouco manejo do solo. A resposta do Estado a esse cenário resultou na consolidação de políticas permanentes voltadas à recuperação produtiva e ambiental.

Além disso, o Estado investe em credibilidade internacional, com aportes de R$ 7,6 milhões em certificação e monitoramento de carbono na produção de soja e milho. Na pecuária, avança com a implantação do Sistema Estadual de Rastreabilidade Bovina, prevista para iniciar em 2026, e com o desenvolvimento do Selo Verde, que integrará dados ambientais e produtivos das cadeias da carne e da soja.

Mato Grosso do Sul também lidera o ranking nacional em áreas com Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, somando mais de 3,6 milhões de hectares, e figura entre os maiores consumidores de bioinsumos do país. Em parceria com instituições como Agraer e Senar, o Estado promove capacitações técnicas voltadas à adoção de práticas de baixo carbono, intensificação sustentável e redução de emissões de gases de efeito estufa. Com informações:Famasul




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