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Panetone de frutas, chocolate, diet ou artesanal: qual é mais saudável?

Nutricionistas explicam como comparar rótulos e apontam quais versões do tradicional ao zero açúcar realmente fazem diferença na saúde.
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Panetone, item tradicional das festas de fim de ano, varia em impacto nutricional conforme ingredientes da receita (Foto: Divulgação). Por: Editorial | 12/12/2025 14:43

Presença garantida nas ceias de fim de ano, o panetone aparece em diversas versões, mas nem todas apresentam o mesmo impacto na saúde. Diferentemente do que o sabor sugere, é a combinação de ingredientes, especialmente açúcar, tipo de gordura e grau de processamento, que determina a opção mais equilibrada, segundo nutricionistas ouvidas.

Especialistas afirmam que o rótulo revela aspectos essenciais sobre a qualidade do produto. O primeiro ponto de atenção é o açúcar, que não deve aparecer entre os primeiros ingredientes. A recomendação é evitar fórmulas com xarope de glicose, glucose-frutose ou açúcar em destaque na lista. O segundo critério é o tipo de gordura: manteiga e óleos vegetais de qualidade são preferíveis a gordura hidrogenada, margarina e misturas interesterificadas. Outro aspecto é o tamanho da lista de ingredientes, já que composições longas e técnicas tendem a indicar ultraprocessamento. Quanto às fibras, nutricionistas alertam que panetones integrais industrializados raramente oferecem teor suficiente para alterar o impacto nutricional.

Na comparação entre panetone tradicional e chocotone, a diferença depende da composição. Frutas cristalizadas elevam o teor de açúcar, mas a versão tradicional costuma ter menos gordura que as opções com chocolate ao leite. As alternativas mais equilibradas incluem frutas não cristalizadas ou chocolate amargo superior a 60 por cento de cacau.

Panetones artesanais tendem a ser mais saudáveis por apresentarem menos aditivos, menos açúcar e farinhas menos refinadas. Receitas funcionais podem, inclusive, aumentar o teor de fibras. Já as versões diet e zero açúcar precisam ser avaliadas com cuidado: muitas ainda contêm açúcares naturais dos ingredientes e podem ter mais gordura para manter textura e maciez. Também é comum apresentarem calorias próximas às versões tradicionais e uso de polióis, que podem causar desconforto intestinal.

Versões integral, sem glúten, sem lactose ou vegana não são necessariamente melhores para o público geral. Em muitos casos, trazem mais açúcar, gordura e farinhas refinadas, sendo indicadas apenas para quem tem restrições específicas.

Para incluir panetone na rotina sem prejuízo, as nutricionistas recomendam porções entre 60 e 80 gramas até duas vezes por semana, preferencialmente após refeições ricas em proteínas e fibras. Diabéticos devem optar por versões sem adição de açúcar com adoçantes naturais, sempre verificando calorias e teor de gordura.

No ranking das opções mais saudáveis, panetones artesanais ou funcionais lideram, seguidos pelo tradicional com frutas e pelo chocotone com chocolate amargo. Panetones zero açúcar aparecem em quarto lugar. As últimas posições ficam para as versões trufadas, recheadas, cobertas e ultraprocessadas, que concentram maiores quantidades de açúcar, gordura, aditivos e calorias. Com informações: g1




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