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Hoje é Quinta-feira, 18 de Dezembro de 2025.
O assassinato de Ângela Nayhara Guimarães Gurgel, de 54 anos, na manhã desta segunda-feira (8), em Campo Grande, marca um triste recorde da violência contra a mulher em Mato Grosso do Sul, que atinge quase 40 feminicídios em 2025, superando o número de 2024. Ângela foi morta por seu ex-companheiro, de 59 anos, que não aceitou o pedido de separação.
Uma das filhas do casal expressou sua descrença e dor nas redes sociais. "Infelizmente minha mãe se foi, infelizmente ela foi vítima de mais um feminicídio, sua vida foi ceifada por um indivíduo que convivia com ela, comigo e com a minha família todos os dias, era meu ‘pai’, como iríamos imaginar que alguém tão próximo faria algo terrível assim?", desabafou.
O crime ocorreu um dia após manifestações pela mobilização ‘Mulheres Vivas’, que pedia o fim da violência e a ampliação de políticas de proteção. A filha complementou o relato de dor, descrevendo a tragédia como aterrorizante: "Vemos notícias, alertas, casos e mais casos de crimes assim, mas imaginar que isso possa ocorrer com a pessoa que você mais ama, é aterrorizante, mais aterrorizante ainda é viver uma tragédia dessa, é um pedaço do seu coração arrancado para fora".
Ângela foi atacada com golpes de canivete na Rua Antônio Pinto da Silva, na Vila Taveirópolis. O suspeito também se feriu gravemente no pescoço e foi levado à Santa Casa. Ângela não resistiu aos ferimentos, mesmo após tentativas de reanimação. De acordo com a Polícia Civil, o casal não tinha histórico de brigas ou boletins de ocorrência registrados. A motivação do crime foi o pedido de separação feito pela vítima no domingo (7). Com informações: Top Mídia News
