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Hoje é Domingo, 07 de Dezembro de 2025.
A Fifa concedeu nesta sexta-feira (5) o recém-criado “Prêmio da Paz da Fifa — O Futebol une o mundo” ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em reconhecimento ao que a entidade descreve como esforços do líder norte-americano pela paz mundial. A iniciativa foi lançada neste ano por sugestão do próprio Trump.
A entrega ocorreu durante a cerimônia de sorteio dos grupos da Copa do Mundo de 2026, realizada em Washington, e foi conduzida pelo presidente da Fifa, Gianni Infantino. Ele entregou a Trump um troféu e uma medalha, afirmando que o presidente era “merecedor do prêmio por tudo o que fez pela paz e por tornar o mundo mais próspero”.
Embora a Fifa tenha inicialmente anunciado que haveria concorrentes ao prêmio, destinado a indivíduos ou organizações com ações excepcionais pela paz, Infantino anunciou diretamente Trump como vencedor no momento da apresentação.
Ao subir ao palco, Trump agradeceu a homenagem e declarou que suas ações evitaram a morte de “milhões e milhões de pessoas”, citando esforços para encerrar conflitos recentes ao redor do mundo.
A Copa do Mundo de 2026 será sediada por Estados Unidos, Canadá e México, entre 11 de junho e 19 de julho, com 104 partidas distribuídas por 16 cidades. O relacionamento entre Trump e Infantino se intensificou nos últimos meses, período em que o presidente norte-americano também fez campanha pública por uma indicação ao Prêmio Nobel da Paz. A Casa Branca criticou o comitê após a premiação ser concedida à líder da oposição venezuelana, María Corina Machado.
Segundo a Fifa, o novo prêmio busca reconhecer indivíduos que realizam ações “excepcionais e extraordinárias” pela paz. Infantino tem marcado presença em diversos eventos oficiais na Casa Branca, não necessariamente ligados ao futebol.
Ainda nesta sexta-feira, durante outra cerimônia em Washington, que marcou a assinatura de um tratado de paz entre Ruanda e a República Democrática do Congo, Trump voltou a elogiar Infantino, destacando seu papel na organização da Copa do Mundo. Com informações: g1
