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Relatório conclui que chefe do Pentágono expôs soldados ao usar Signal para discutir ataque

Pete Hegseth compartilhou informações confidenciais sobre operações no Iêmen em aplicativo não autorizado, embora Trump mantenha apoio ao secretário.
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O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, discutiu detalhes de operações militares no Iêmen via aplicativo de mensagens não autorizado (Foto: AP) Por: Editorial | 04/12/2025 08:36

Um relatório do inspetor-geral do Pentágono apontou que o secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, colocou em risco militares e a missão americana ao utilizar o aplicativo de mensagens Signal para debater detalhes de um ataque contra milícias houthis no Iêmen.

A investigação, baseada em capturas de tela publicadas pela revista The Atlantic e em mensagens fornecidas parcialmente por Hegseth, concluiu que o uso do aplicativo comercial, mesmo criptografado, não é apropriado para tratar de informações tão sensíveis, pois poderia ter comprometido a vida dos soldados e a segurança da operação. O relatório destaca que Hegseth não violou regras de classificação, já que como chefe do Pentágono ele possui autoridade para desclassificar informações, mas o meio utilizado não era autorizado.

Hegseth se recusou a conceder entrevista ao inspetor-geral, fornecendo apenas respostas por escrito e um número limitado de mensagens. Entre os participantes do chat estavam o vice-presidente JD Vance, o secretário de Estado Marco Rubio e a diretora de Inteligência Nacional Tulsi Gabbard, que debateram operações realizadas em 15 de março contra os houthis, apoiados pelo Irã. Hegseth também criou um segundo chat com familiares e outras pessoas, compartilhando informações semelhantes.

A divulgação das mensagens levantou questionamentos sobre possíveis violações da lei federal de registros, já que algumas mensagens programadas para desaparecer após uma ou quatro semanas. O relatório foi entregue ao Congresso em 2 de dezembro e uma versão parcialmente editada deverá ser divulgada em breve.

Apesar das conclusões, a Casa Branca reiterou que nenhuma informação confidencial foi vazada e que a segurança operacional não foi comprometida. O presidente Trump manteve seu apoio a Hegseth, e o porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, classificou o resultado da inspeção como “uma absolvição total do secretário”. Com informações: IstoÉDinheiro




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