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Hoje é Segunda-feira, 15 de Dezembro de 2025.
Um relatório do inspetor-geral do Pentágono apontou que o secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, colocou em risco militares e a missão americana ao utilizar o aplicativo de mensagens Signal para debater detalhes de um ataque contra milícias houthis no Iêmen.
A investigação, baseada em capturas de tela publicadas pela revista The Atlantic e em mensagens fornecidas parcialmente por Hegseth, concluiu que o uso do aplicativo comercial, mesmo criptografado, não é apropriado para tratar de informações tão sensíveis, pois poderia ter comprometido a vida dos soldados e a segurança da operação. O relatório destaca que Hegseth não violou regras de classificação, já que como chefe do Pentágono ele possui autoridade para desclassificar informações, mas o meio utilizado não era autorizado.
Hegseth se recusou a conceder entrevista ao inspetor-geral, fornecendo apenas respostas por escrito e um número limitado de mensagens. Entre os participantes do chat estavam o vice-presidente JD Vance, o secretário de Estado Marco Rubio e a diretora de Inteligência Nacional Tulsi Gabbard, que debateram operações realizadas em 15 de março contra os houthis, apoiados pelo Irã. Hegseth também criou um segundo chat com familiares e outras pessoas, compartilhando informações semelhantes.
A divulgação das mensagens levantou questionamentos sobre possíveis violações da lei federal de registros, já que algumas mensagens programadas para desaparecer após uma ou quatro semanas. O relatório foi entregue ao Congresso em 2 de dezembro e uma versão parcialmente editada deverá ser divulgada em breve.
Apesar das conclusões, a Casa Branca reiterou que nenhuma informação confidencial foi vazada e que a segurança operacional não foi comprometida. O presidente Trump manteve seu apoio a Hegseth, e o porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, classificou o resultado da inspeção como “uma absolvição total do secretário”. Com informações: IstoÉDinheiro
