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Hoje é Segunda-feira, 15 de Dezembro de 2025.
A brasileira Bruna Caroline Ferreira, 33 anos, está detida há quase 20 dias nos Estados Unidos e aguarda o andamento de um processo de deportação. A prisão ocorreu em Massachusetts, no momento em que ela saía para buscar o filho de 11 anos na escola. Segundo o advogado, os agentes responsáveis pela abordagem não estavam uniformizados nem identificados, o que fez a ação parecer um sequestro para Bruna.
Após a detenção, ela foi transferida por quatro estados até ser levada a um centro de imigração na Louisiana. O filho, que vive com o pai em New Hampshire, mantém guarda compartilhada com a mãe, e a família descreve a relação entre os dois como pacífica e cooperativa.
De acordo com Graziela Ferreira, irmã de Bruna, elas conversam quase diariamente. Ela afirma que Bruna está abalada, desesperada e que seu maior desejo é retornar para casa e reencontrar o filho. Graziela relatou ainda ter falado com o sobrinho, a quem transmitiu a mensagem da mãe para que ele continue sendo um “bom menino” e que, em breve, ela espera voltar.
Entidades de apoio a imigrantes chamam atenção para o impacto emocional de separações forçadas entre pais e filhos. Para Renata Bozzetto, vice-presidente de uma ONG que atua nos EUA, esses casos são devastadores, especialmente para adolescentes que compreendem melhor o que está acontecendo.
O caso ganhou ainda mais repercussão devido ao vínculo familiar entre o filho de Bruna e Karoline Leavitt, atual porta-voz da Casa Branca e defensora das políticas rígidas de imigração do governo Donald Trump. Karoline, tia do menino, sempre esteve presente na vida dele. Imagens mostram a família em eventos esportivos, viagens e até no Salão Oval, quando Leavitt atuava como assistente de imprensa no primeiro governo Trump. Com informações: g1
