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Hoje é Quinta-feira, 18 de Dezembro de 2025.
A previsão do mercado financeiro para a inflação oficial do país recuou de 4,45% para 4,43% este ano, segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (1º) pelo Banco Central. A projeção acompanha o cenário de desaceleração dos preços após o resultado de outubro, que registrou a menor variação para o mês em quase três décadas.
Para 2026, a expectativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 4,18% para 4,17%. Para 2027 e 2028, as estimativas seguem em 3,8% e 3,5%, respectivamente.
A inflação de outubro fechou em 0,09%, influenciada principalmente pela queda na conta de luz. Em 12 meses, o IPCA acumula alta de 4,68%, primeira vez em oito meses que o índice fica abaixo de 5%, mas ainda acima do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, que é de 4,5%.
A taxa básica de juros, a Selic, permanece em 15% ao ano. O Banco Central manteve o índice pela terceira vez consecutiva, mas informou que não descarta novos aumentos caso considere necessário diante das incertezas do cenário internacional e da persistência inflacionária no país.
Para os próximos anos, o mercado projeta que a Selic encerre 2026 em 12% ao ano e caia para 10,5% em 2027 e 9,5% em 2028. A política monetária segue como principal instrumento para manter a inflação dentro do intervalo da meta. Com informações: Dourados News
