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Projeto que une arte e ciência ganha espaço no Bioparque Pantanal

Instalação têxtil “Interações” integra o Museu Interativo da Biodiversidade, reforçando cultura, educação ambiental e sustentabilidade no maior aquário de água doce do mundo.
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Instalação têxtil “Interações” reforça a relação entre arte, ciência e sustentabilidade no Bioparque Pantanal (Foto: Divulgação/Bioparque Pantanal). Por: Editorial | 26/11/2025 08:43

O Museu Interativo da Biodiversidade do Bioparque Pantanal passa a contar com uma nova obra artística construída a partir do diálogo entre arte e ciência. A instalação têxtil “Interações”, incorporada ao Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio), propõe ao visitante uma experiência sensorial que evidencia a relação entre organismos, memórias e territórios, alinhando cultura, educação ambiental e sustentabilidade.

A obra explora a noção de interdependência, convidando o público a se perceber como parte de um organismo maior, no qual criação, transformação e convivência são processos contínuos e inseparáveis. Produzida com materiais reaproveitados, a instalação reforça o potencial da arte sustentável e se integra ao Programa ESG Bioparque, que enfatiza reciclagem, responsabilidade socioambiental e inovação. A exposição também busca conscientizar sobre os 5Rs: reciclar, reduzir, recusar, reutilizar e repensar.

Criada pela artista Luana Taminato Roque, conhecida como Pitchuqué, a obra foi confeccionada com retalhos de roupas de sua avó, familiares e desconhecidos. Segundo a autora, a instalação carrega memórias afetivas e evidencia o potencial de transformação de um simples fragmento têxtil.

Dados do Sebrae mostram que o Brasil produz cerca de 170 mil toneladas de resíduos têxteis por ano, das quais apenas 20% são recicladas. As demais, aproximadamente 135 mil toneladas, acabam em aterros sanitários ou no meio ambiente, reforçando a relevância de iniciativas que valorizam o reaproveitamento de materiais.

Para a professora de biologia Paula Machado, a obra remete aos manguezais, especialmente às raízes pneumáticas que emergem de áreas alagadiças. Já a diretora-geral do Bioparque Pantanal, Maria Fernanda Balestieri, destaca que a instalação será uma importante ferramenta educativa ao representar, por meio das raízes, a complexa rede de interações que sustenta a vida. Segundo ela, os tecidos utilizados simbolizam histórias e identidades diversas conectadas para formar um todo, aproximando cultura, ciência e educação ambiental. Com informações: Dourados News




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