|
Hoje é Quarta-feira, 19 de Novembro de 2025.
O Sebrae e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) anunciaram, durante a COP30, um investimento de R$ 107 milhões no programa Coopera+ Amazônia. A iniciativa visa impulsionar o cooperativismo extrativista na Amazônia Legal nos próximos quatro anos, beneficiando 50 cooperativas e 9,3 mil famílias nos estados do Maranhão, Rondônia, Pará, Acre e Amazonas. O programa oferecerá suporte em gestão, inovação tecnológica, melhoria produtiva e acesso a mercados.
Resultado da união dos programas Coop+ Produtiva e ALI Coop, o Coopera+ Amazônia atuará nas cadeias de maior relevância socioambiental da região, incluindo babaçu, açaí, cupuaçu e castanha-do-Brasil. Cada cooperativa será acompanhada por equipes técnicas especializadas e Agentes Locais de Inovação (ALIs), que apoiarão a gestão, o aprimoramento de processos e estratégias de comercialização.
Durante o lançamento, o vice-presidente da República e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, destacou o impacto econômico e ético do programa, afirmando que o cooperativismo reduz custos, amplia mercados e melhora a renda das comunidades. O presidente do Sebrae, Décio Lima, ressaltou que o programa fortalece a bioeconomia como eixo estratégico para enfrentar a crise climática e promover inclusão produtiva.
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, reforçou a importância de fornecer tecnologia e produtividade para garantir a sucessão familiar, conservar a biodiversidade e manter a floresta amazônica em pé.
As ações do Coopera+ Amazônia incluirão assistência técnica rural, aquisição de equipamentos, criação de escritórios de negócios e apoio à gestão e inovação dentro das cooperativas. O programa atuará prioritariamente em municípios estratégicos para combate ao desmatamento, polos da bioeconomia e unidades de conservação.
O programa conta com parceiros como Ministério do Meio Ambiente e Mudanças do Clima, Organização das Cooperativas Brasileiras, União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária, Embrapa e ICMBio. Com informações: Agência Sebrae
