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Hoje é Quinta-feira, 27 de Novembro de 2025.
Campo Grande registrou, ao menos, 200 pontos com danos e obstruções após o temporal que atingiu a cidade entre a noite de quarta-feira (12) e a madrugada desta quinta-feira (13). De acordo com o último levantamento da Defesa Civil, o volume de chuva chegou a 94 milímetros, acompanhado por rajadas de vento de até 45 km/h.
As equipes da Defesa Civil, da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) e da Guarda Civil Metropolitana estão nas ruas desde as primeiras horas da manhã, realizando limpeza de vias, retirada de galhos, desobstrução de bocas de lobo e intervenções em áreas de alagamento.
A prefeita Adriane Lopes acompanhou parte dos trabalhos. Pela manhã, participou da inauguração do viaduto da Plaenge, no Jardim Veraneio, e, em seguida, iniciou visitas aos locais mais afetados, com o primeiro ponto sendo o cruzamento das avenidas Rachid Neder e Ernesto Geisel — uma das regiões mais prejudicadas pela enxurrada.

Prefeita Adriane Lopes fala sobre os estragos causados pelo temporal em Campo Grande (Foto: Osmar Veiga).
“Desde ontem, nossa equipe da Defesa Civil está nas ruas de Campo Grande. À noite não dá para fazer muita coisa, mas tudo o que podia ser feito foi feito. Hoje, desde as seis da manhã, estamos acompanhando as equipes e vai ser um dia de muito trabalho”, afirmou a prefeita.
O secretário municipal de Obras, Marcelo Miglioli, destacou que o principal foco neste momento é garantir a segurança no trânsito e restabelecer a mobilidade. “A situação é de emergência. Agora o foco é o emergencial: garantir o ir e vir com segurança. Depois, vamos fazendo as correções necessárias”, disse.
Miglioli também mencionou a situação da Avenida Mascarenhas de Moraes, uma das vias críticas. “A Mascarenhas é uma obra de revitalização, não é só recapeamento. Envolve drenagem e reconstrução; é uma obra completa. Estamos trabalhando para viabilizar recursos, com orçamento estimado em R$ 22 milhões”, completou.
Em outros bairros, moradores registraram pontos de alagamento. No Maria Aparecida Pedrossian, o motorista Diego Novaes, de 37 anos, relatou o risco ao trafegar pela Avenida Marinês Souza Gomes. “Havia um carro atolado. Passei pela grama porque a água chegava até o capô. Muitos voltaram e outros também desviaram pela grama”, contou.
As equipes municipais continuam em campo ao longo do dia, monitorando áreas críticas e atendendo ocorrências registradas pela população. Com informações: Campo Grande News.
