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Furacão Melissa devasta o Caribe e deixa mais de 30 mortos

Jamaica declara estado de calamidade pública; ventos de quase 300 km/h destruíram cidades e deixaram milhares de desabrigados
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Destruição na Jamaica após a passagem do furacão Melissa. (Foto: Reprodução/Redes Sociais). Por: Editorial | 30/10/2025 07:22

Um rastro de destruição e morte. Assim pode ser definida a passagem do furacão Melissa pelo Caribe, que atingiu diversos países e já deixou ao menos 34 mortos, segundo dados mais recentes divulgados por autoridades locais.

A tempestade devastou a Jamaica, o Haiti, a República Dominicana e Cuba. Oito das mortes ocorreram na Jamaica, uma na República Dominicana e 25 no Haiti. Segundo a Cruz Vermelha, os primeiros indícios apontam para uma “tempestade catastrófica sem precedentes”.

Imagens aéreas mostram cidades completamente destruídas após a passagem de Melissa, que chegou à Jamaica na terça-feira (28) como um furacão de categoria 5, com ventos de até 298 km/h — tornando-se um dos mais fortes da história.

Cerca de 735 mil pessoas permanecem em abrigos, e quase 80% da ilha jamaicana segue sem energia elétrica. “Apesar das dificuldades, o espírito jamaicano se destaca, lembrando-nos de que somos uma nação resiliente, capaz de superar as adversidades”, afirmou o primeiro-ministro Andrew Holness, em publicação nas redes sociais.

Diversos governos, entre eles os dos Estados Unidos e do Reino Unido, se comprometeram a enviar dinheiro e recursos para auxiliar na reconstrução das áreas atingidas.

Na noite de quarta-feira, Melissa apresentava ventos sustentados de quase 160 km/h, com fortes rajadas sentidas nas Bahamas e nas Bermudas. Autoridades das Bahamas evacuaram dezenas de pessoas do canto sudeste do arquipélago antes da chegada da tempestade.

Destruição na Jamaica na passagem do furacão Melissa. — Foto: Reprodução/Redes Sociais.

Após o impacto, a Jamaica foi oficialmente declarada em estado de calamidade pública. O primeiro-ministro Holness ressaltou que a prioridade do governo é garantir a segurança e o bem-estar da população, além de conter a especulação de preços de produtos essenciais.

O reconhecimento formal do desastre permite ao governo liberar recursos emergenciais e adotar medidas excepcionais de resposta. Um dos principais aeroportos do país foi completamente destruído, e os ventos e chuvas intensos foram sentidos em praticamente todo o território jamaicano. Com informações: CBN Globo.




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