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Momento do mercado de consumo no Brasil é favorável para investimento, afirma presidente do Banco Central

Gabriel Galípolo destacou que o País vive fase de aquecimento do mercado de trabalho, renda em alta e avanço dos investimentos, especialmente em infraestrutura.
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Presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, durante participação no Fórum Econômico Indonésia-Brasil, em Jacarta. (Foto: Divulgação/ApexBrasil) Por: Editorial | 23/10/2025 07:51

O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, afirmou nesta quinta-feira (23) que o momento atual é favorável para investidores interessados no mercado de consumo brasileiro. Segundo ele, o País vive um período de aquecimento do mercado de trabalho, com queda da taxa de desemprego e crescimento da renda, além de uma economia que vem surpreendendo com expansão acima das projeções.

Durante discurso no Fórum Econômico Indonésia-Brasil, promovido pela ApexBrasil em Jacarta, Galípolo ressaltou que o desemprego caiu ao menor nível da série histórica, atingindo 5,8%, enquanto a renda média alcançou patamar recorde.

“Isso mostra um mercado de trabalho bastante aquecido, de uma economia que vem crescendo acima de 3% e próxima de 4% já há quatro anos, surpreendendo as projeções dos economistas e superando até o que se considera o crescimento potencial do PIB do País”, afirmou.

O presidente do BC também destacou que o consumo das famílias cresce acima do PIB e que o investimento em infraestrutura deve alcançar, em 2026, a máxima da série histórica, impulsionado principalmente pela participação crescente do capital privado.

“O investimento em infraestrutura é muito relevante tanto para importadores quanto para exportadores, ou para quem pretende se instalar no País”, pontuou.

Galípolo ainda comentou sobre o comportamento do real, lembrando que a moeda brasileira sofreu desvalorização no fim de 2024, em meio aos movimentos globais relacionados à vitória de Donald Trump nos Estados Unidos. Na época, segundo ele, o mercado avaliava que países mais dependentes da economia norte-americana seriam favorecidos.

“O Brasil, por ter uma economia mais diversificada e menos dependente de um único parceiro comercial, acabou sendo visto inicialmente como desvantagem. Agora, em um cenário de incerteza global e fragmentação comercial, isso se transformou em uma vantagem competitiva”, afirmou.

Ele destacou que o real vem se apreciando em 2025, apresentando melhor desempenho que outras moedas emergentes. O movimento, disse, é resultado da elevação da taxa de juros pelo BC, adotada como medida de defesa da moeda e combate à inflação, e da percepção positiva dos investidores em relação ao ambiente econômico brasileiro.

“O Brasil possui um mercado consumidor interno relevante e uma posição externa sólida, com dívida líquida negativa em dólares. Isso reforça a confiança no País e cria um cenário favorável para novos investimentos”, concluiu Galípolo. 

Com informações: IstoÉDinheiro




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