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Homem é preso por matar colega e ocultar corpo; suspeito manteve rotina após o crime

O suspeito, de 28 anos, foi detido pela Polícia Civil após confessar o assassinato de César Torquini, desaparecido desde o dia 18; crime chocou pela frieza do autor.
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Local onde o corpo de César Torquini foi encontrado em meio ao matagal. Foto: Reprodução Por: Editorial | 21/10/2025 19:09

Nesta terça-feira (21/10), após o registro do desaparecimento de César Torquini, de 42 anos, que estava desaparecido desde a madrugada do último sábado (18), familiares e amigos receberam a notícia de que ele havia sido encontrado morto, o que aumentou a comoção de todos.

A frieza do suspeito chocou os investigadores. Depois de matar César e esconder o corpo em um matagal, ele seguiu sua rotina normalmente, utilizando o carro da vítima para ir ao trabalho e transportar colegas. A Polícia Civil de Naviraí, por meio da Seção de Investigações Gerais (SIG), com apoio da DRP Naviraí e do DP de Itaquiraí, elucidou o caso: César, de 42 anos, foi encontrado morto após ser assassinado pelo suspeito. O crime chocou a população pela violência e frieza.

De acordo com as investigações, o crime ocorreu na madrugada do dia 18 de outubro de 2025, quando a vítima saiu de casa, no bairro Jardim Paraíso, dirigindo um Renault Sandero prata, placa NXY8H36, para buscar uma sobrinha do autor e levá-la a Dourados (MS). A vítima não foi mais vista, o que levou amigos e familiares a registrar seu desaparecimento.

Durante as diligências, os investigadores constataram que o suspeito foi a última pessoa a ter contato com a vítima. Imagens de câmeras de segurança mostraram o veículo estacionado em frente à casa do suspeito por volta das 00h00 do dia 18. Cerca de duas horas depois, apenas uma pessoa saiu do local dirigindo o carro, sem que a vítima fosse vista novamente.

As investigações revelaram que, na manhã seguinte, o suspeito compareceu ao trabalho dirigindo o Sandero da vítima e afirmou ser o proprietário. Testemunhas confirmaram que ele usava o carro normalmente, oferecendo caronas a colegas.

Diante das contradições e das provas, o suspeito confessou o crime ao ser interrogado novamente. Segundo seu relato, a vítima foi à sua casa e recusou-se a emprestar o carro, o que gerou uma discussão. Tomado pela raiva, o autor golpeou a nuca da vítima duas vezes com um pedaço de madeira – o primeiro golpe pelas costas e o segundo quando ela já estava no chão. Em seguida, arrastou o corpo para uma área de mato nos fundos da residência, próxima ao Córrego do Touro, e fugiu com o veículo, que usou normalmente nos dias seguintes.

No dia 20 de outubro, já ciente da repercussão do desaparecimento, o autor retornou ao local e ocultou o cadáver, cobrindo-o com terra, folhas e galhos. A confissão levou os investigadores ao local exato, onde o corpo foi encontrado parcialmente enterrado. Nas proximidades, também foi localizado o pedaço de madeira de aproximadamente 1,15 metro, usado como arma do crime.

O laudo atestou que a morte foi causada por traumatismo cranioencefálico devido a ação contundente, confirmando a brutalidade da agressão.

O suspeito foi preso em flagrante por ocultação de cadáver (art. 211 do CP) e teve decretada sua prisão preventiva, devido à extrema violência, frieza e periculosidade, além do risco à ordem pública. Também foi indiciado por latrocínio (art. 157, §3º, II, do CP).

O veículo da vítima e o instrumento do crime foram apreendidos e encaminhados à perícia. As imagens das câmeras de segurança e os laudos periciais integram o inquérito policial, que segue sob responsabilidade da Primeira Delegacia de Polícia de Naviraí, para esclarecer completamente os fatos e a possível participação de terceiros. Com Informações da PCMS




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