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Hoje é Sábado, 20 de Dezembro de 2025.
O mercado financeiro ajustou a previsão da inflação oficial do país (IPCA) para 2025, reduzindo-a de 4,72% para 4,70%, de acordo com o boletim Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (20). Para 2026, a projeção também caiu, de 4,28% para 4,27%, enquanto para 2027 e 2028, os analistas estimam 3,83% e 3,6%, respectivamente.
Apesar da leve queda, o índice para este ano permanece acima do teto da meta de inflação do Banco Central, que é 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual, ou seja, entre 1,5% e 4,5%. Em 12 meses, o IPCA acumula 5,17%, segundo o IBGE, influenciado principalmente pela alta da conta de luz em setembro.
Para controlar a inflação, o Copom manteve a Selic em 15% ao ano e pretende mantê-la “por período bastante prolongado”, segundo a ata divulgada. A expectativa é que a Selic caia para 12,25% em 2026, 10,5% em 2027 e 10% em 2028.
O aumento da Selic tem como objetivo conter a demanda aquecida, encarecendo o crédito e estimulando a poupança, mas também pode frear a expansão econômica. Já a redução da taxa tende a baratear o crédito, impulsionar consumo e produção, mas pode pressionar a inflação.
A estimativa para o crescimento da economia em 2025 subiu ligeiramente, de 2,16% para 2,17%. Para 2026, a projeção do PIB é de 1,8%, e para 2027 e 2028, de 1,82% e 2%, respectivamente. O crescimento é puxado principalmente pelos setores de serviços e indústria, com destaque para o segundo trimestre, quando a economia avançou 0,4%.
Quanto ao dólar, a previsão é de fechamento em R$ 5,45 em 2025 e R$ 5,50 em 2026. Com informações: Diário Digital
