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MS recebe pronto-socorro veterinário móvel para atender animais silvestres vítimas de incêndios no Pantanal

Samu Veterinário será usado pelo CRAS e Gretap para socorrer e reabilitar animais no local, aumentando as chances de sobrevivência
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Pronto-socorro veterinário móvel será usado para atendimento emergencial de animais silvestres no Pantanal, aumentando as chances de sobrevivência. (Foto: Divulgação/SES-MS) Por: Editorial | 17/10/2025 10:43

O Mato Grosso do Sul passou a contar com um trailer equipado como pronto-socorro veterinário móvel para atendimento emergencial de animais silvestres vítimas de incêndios e outras catástrofes. O equipamento possui tubos de oxigênio, sedativos, anestésicos, curativos, maca e instrumentos de imobilização, permitindo que o animal seja atendido no local e, quando possível, devolvido ao seu habitat, ou estabilizado para transporte até a unidade de tratamento intensivo em Campo Grande.

O Samu Veterinário será operado pelo Hospital Veterinário do CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) e pelo Grupo de Resgate Técnico Animal Cerrado Pantanal (Gretap). O projeto foi viabilizado pelo Ibama (Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), com investimento de R$ 400 mil provenientes de compensação ambiental repassada pela Empresa Vetorial, de Corumbá.

O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, participou da cerimônia de entrega em Campo Grande e ressaltou a importância da parceria com o Governo do Estado na conservação ambiental. “Mato Grosso do Sul é um estado especial, temos aqui o Cerrado, Mata Atlântica e o Pantanal. A complexidade da biodiversidade exige resposta rápida dos órgãos de proteção e controle ambiental”, afirmou, lembrando o intenso trabalho de combate aos incêndios florestais na região pantaneira nos últimos anos.

Para a veterinária Aline Duarte, gestora do Hospital Veterinário Ayty e coordenadora do CRAS, a atuação do Samu Veterinário é estratégica. “Quando o animal recebe atendimento no local, logo após o ferimento, a chance de sobrevivência aumenta muito. O transporte longo até Campo Grande estressa o animal, comprometendo seu restabelecimento”, explicou.

Somente entre janeiro e setembro deste ano, o CRAS já atendeu 1.676 animais, dos quais cerca de 300 seguem em reabilitação e aproximadamente 800 foram devolvidos à natureza. Com informações: ms.gov




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