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Três irmãs são presas por sequestrar e agredir mulher em Corumbá

Crime foi motivado pelo relacionamento da vítima com ex-esposo de uma das acusadas; ação deixou a vítima com cortes, lesões e ameaças de morte
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As três irmãs foram presas preventivamente em Corumbá após sequestrar e agredir uma mulher; ação contou com cortes de cabelo, ameaças de morte e violência física. (Foto:Divulgação) Por: Editorial | 07/10/2025 15:17

Três irmãs, de 22, 27 e 29 anos, foram presas nesta segunda-feira (6) em Corumbá, acusadas de sequestro, cárcere privado, lesão corporal dolosa, ameaça e dano contra uma mulher de 24 anos.

O crime ocorreu em 26 de setembro, quando a vítima descia de um ônibus que transportava trabalhadores de uma mineradora. Segundo o boletim de ocorrência, as três mulheres abordaram a vítima com agressões físicas, obrigando-a a entrar em um carro vermelho, tomando rumo desconhecido.

A motivação estaria ligada ao relacionamento amoroso da vítima com o ex-esposo de uma das sequestradoras, que teria feito ameaças mesmo após o término do relacionamento. Durante o sequestro, a vítima foi levada até a Estrada da Bocaína, onde sofreu agressões, teve os cabelos cortados, recebeu ameaças de morte e teve o celular destruído.

Em determinado momento, uma das irmãs afirmou: “Vamos pegar a arma e matar ela aqui”, sendo contida pela outra, que ainda ameaçou a vítima e sua família caso denunciasse o ocorrido. Após a violência, a vítima conseguiu retornar a pé à área urbana, sendo socorrida por um mototaxista e levada ao pronto-socorro, onde exames confirmaram lesões no rosto e escoriações no braço direito.

Com a investigação conduzida pelo Setor de Investigações Gerais (SIG) e apoio da Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM), a Justiça deferiu a prisão preventiva das três acusadas. Elas foram localizadas em diferentes pontos da cidade — uma no Loteamento Pantanal e duas no Assentamento São Gabriel — e levadas à delegacia. As suspeitas devem ser interrogadas nesta terça-feira (7) e permanecerão na Penitenciária Feminina até decisão judicial.

O inquérito judicial terá prazo de 10 dias para conclusão, sendo posteriormente enviado ao Ministério Público Estadual. Caso condenadas, as três poderão cumprir até 16 anos de prisão, com possibilidade de aumento da pena devido ao grave sofrimento físico e moral imposto à vítima. Com informações: Diário Digital.




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