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Israel e Hamas discutem libertação de reféns e plano de paz com participação de Trump

Negociações mediadas pelo Egito ocorrem no Cairo, com participação de representantes do governo Trump. Grupo terrorista palestino aceitou proposta dos EUA para libertar reféns israelenses, mas solicita mais discussões sobre outros termos.
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Palestinos olham para fumaça ao longe de ataque de Israel na Faixa de Gaza em 5 de outubro de 2025. — Foto: REUTERS/Mahmoud Issa Por: Editorial | 05/10/2025 08:04

Negociadores de Israel e do Hamas se encontram neste domingo (5) no Cairo, capital do Egito, para negociações indiretas sobre o plano de paz proposto por Donald Trump, com o objetivo de encerrar a guerra em Gaza e garantir a libertação dos reféns. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou esperar que todos os reféns sejam trazidos de volta “nos próximos dias”.

Participam das tratativas o enviado americano Steve Witkoff e Jared Kushner, genro de Trump, em uma intensa movimentação diplomática que acontece a poucos dias do segundo aniversário do ataque do Hamas contra Israel em 7 de outubro de 2023.

O Hamas declarou estar pronto para iniciar negociações imediatas visando à libertação dos reféns e ao fim da guerra, enquanto Israel continua exigindo a implementação do plano americano. Trump afirmou que não tolerará atrasos e destacou que o plano prevê cessar-fogo, libertação dos reféns em até 72 horas, retirada gradual do exército israelense de Gaza, desarmamento do Hamas e exílio de seus combatentes.

Em Jerusalém, Netanyahu anunciou que solicitou à equipe de negociadores que viaje ao Egito para “finalizar os detalhes técnicos” e reiterou que espera a liberação completa dos reféns. Um oficial do Hamas afirmou que o grupo busca um resultado positivo nas conversas para iniciar imediatamente a libertação dos israelenses em troca da soltura de prisioneiros palestinos.

Apesar do apelo americano para interromper os ataques, Israel manteve ofensivas na Faixa de Gaza, resultando em pelo menos 57 mortes em um único dia, segundo a Defesa Civil local. Do lado israelense, o ataque de 7 de outubro de 2023 deixou 1.219 mortos, em sua maioria civis, e atualmente 47 reféns permanecem em Gaza, sendo 25 já mortos, conforme balanço militar.

O plano americano prevê também a criação de uma autoridade de transição composta por tecnocratas sob supervisão de Trump, além do envio de uma força internacional, excluindo o Hamas da governança de Gaza. Ainda assim, o grupo islâmico afirmou seu interesse em participar das discussões sobre o futuro do território.

Enquanto as negociações ocorrem, manifestações pedindo paz e a libertação dos reféns se repetem em Jerusalém, Tel Aviv e em cidades da Europa. Na Faixa de Gaza, a população continua sofrendo com os bombardeios, intensificando o apelo por uma solução rápida para o conflito. Com informações g1




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