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MP-MS investiga risco de bebidas adulteradas com metanol e reforça fiscalização preventiva

Mesmo sem registros no Estado, órgão acionou entidades de saúde, segurança e consumo para ampliar controle e alerta a população sobre sinais de intoxicação.
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Fiscalização em bares e mercados busca coibir venda de bebidas adulteradas e garantir segurança ao consumidor em Mato Grosso do Sul. Foto: Divulgação. Por: Editorial | 03/10/2025 07:13

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MP-MS) abriu investigação sobre o risco de circulação de bebidas adulteradas com metanol, após registros de mortes e internações graves em outros estados do país. Como parte da apuração, a instituição expediu ofícios a diversos órgãos e entidades, com prazo de dez dias para resposta sobre ações de fiscalização, compartilhamento de dados e medidas preventivas.

Apesar de não haver casos confirmados no Estado, as autoridades intensificaram a vigilância. O metanol é uma substância altamente tóxica, utilizada na indústria, que pode causar cegueira irreversível e até a morte, mesmo em pequenas quantidades. Os sintomas de intoxicação incluem dor de cabeça intensa, náuseas, vômitos e visão turva.

Foram acionados a Superintendência Federal de Agricultura e Pecuária, a Decon (Delegacia de Crimes Contra as Relações de Consumo), o Procon-MS, o Procon de Campo Grande, a Secretaria de Estado de Saúde, a Secretaria Municipal de Saúde, a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) e a Associação Sul-Mato-Grossense de Supermercados. Também está prevista uma reunião entre representantes dessas entidades para discutir estratégias conjuntas.

Segundo o delegado Wilton Vilas Boas de Paula, da Decon, embora não existam denúncias envolvendo metanol em MS, já há investigações sobre falsificação de bebidas — prática em que produtos de menor qualidade são colocados em garrafas de marcas mais caras, o que também representa risco ao consumidor.

A Sesau informou que a Vigilância Sanitária não identificou bebidas adulteradas em Campo Grande nem casos suspeitos de intoxicação. Já o Procon-MS declarou que mantém fiscalizações de rotina e reforça a importância de a população denunciar produtos de procedência duvidosa.

O MP-MS orienta que consumidores verifiquem sempre lacres, rótulos, contrarrótulos, fabricante e embalagens antes da compra. Em caso de suspeita, o produto não deve ser consumido. A denúncia pode ser feita pela Ouvidoria do MP (ouvidoria.mpms.mp.br), pelo telefone 127 ou diretamente na Promotoria de Justiça mais próxima. Com informações: Campo Grande News.




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