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Corpos de desaparecidos em Icaraíma podem estar em poços desativados, aponta investigação

Polícia Civil, Força Nacional e equipes de elite da PM intensificam buscas após novas pistas surgirem; principais suspeitos seguem foragidos.
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Equipes da Polícia Civil, Polícia Militar e Perícia Criminal concentraram as buscas na região de Vila Rica do Ivaí, em Icaraíma. Foto: Portal Umuarama News. Por: Editorial | 16/09/2025 13:27

As buscas que envolvem forças policiais estaduais e federais em Icaraíma ganharam novo fôlego nesta terça-feira (16). Informações obtidas por investigadores indicam que os corpos de quatro homens, desaparecidos há mais de 40 dias, podem estar escondidos em dois poços abandonados em meio à mata, próximo ao Porto Jundiá, no distrito de Vila Rica do Ivaí.

O avanço da apuração ocorreu após a descoberta, na última sexta-feira (12), da caminhonete Fiat Toro utilizada pelas vítimas. O veículo foi localizado enterrado em área de vegetação densa, apresentando marcas de disparos e vestígios de sangue, evidências que reforçam a suspeita de que os homens tenham sido emboscados. Os corpos, no entanto, não estavam no mesmo local.

As vítimas são Robishley Hirnani de Oliveira (53 anos), Rafael Juliano Marascalchi (43 anos), Diego Henrique Afonso (39 anos), todos moradores de São José do Rio Preto (SP), e Alencar Gonçalves de Souza, residente em Icaraíma. Eles desapareceram no dia 5 de agosto, após saírem para cobrar uma dívida de cerca de R$ 250 mil referente à negociação de uma área rural.

Outro elemento que reforçou a investigação foi um bilhete anônimo deixado na porta da casa da família de Alencar. A mensagem apontava que os corpos estariam em um sítio, localizado na Estrada Jundiá, na Mata do Tenente, dentro de um carro enterrado. A denúncia surgiu pouco depois da caminhonete ter sido encontrada pela Polícia Ambiental.

A Polícia Civil aponta como principais suspeitos um pai e seu filho, considerados foragidos desde agosto. Para reforçar as buscas, foram mobilizados helicópteros, cães farejadores, equipes especializadas e até mergulhadores que atuam no rio Ivaí.

Segundo o delegado Gabriel Menezes, da 7ª Subdivisão Policial, há evidências de que mais de uma arma de fogo foi utilizada no crime, o que fortalece a hipótese de execução planejada.

A pressão da sociedade tem aumentado diante da demora por respostas. Familiares das vítimas oferecem recompensa de R$ 80 mil para quem apresentar informações que levem ao paradeiro dos corpos. Enquanto isso, as autoridades seguem trabalhando de forma cautelosa para confirmar os indícios e dar uma resposta definitiva ao caso.




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