Mato Grosso do Sul alcançou o status de pleno emprego, registrando apenas 2,9% de desemprego, o quarto menor do Brasil, atrás de Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%). O cenário coloca o Estado em posição privilegiada, com vagas ociosas aguardando profissionais nos setores público, privado e industrial.
No entanto, o crescimento econômico traz desafios, conhecidos como as “dores do crescimento”. A escassez de mão de obra pode limitar o desenvolvimento econômico e social, exigindo que o governo identifique e capacite trabalhadores para ocupar essas vagas.
Essas questões foram debatidas no 1º Fórum Estadual de Gestores do Trabalho, Emprego e Renda, realizado nos dias 5 e 6 de setembro no auditório do Senac, em Campo Grande. O evento contou com a participação do governador Eduardo Riedel, que destacou a importância de incluir jovens com Ensino Médio incompleto e mães sem rede de apoio no mercado de trabalho.
“Temos que fazer um esforço grande. Quando investimos para resolver os problemas das pessoas, temos respostas imediatas. Então isso é o que precisamos fazer”, afirmou Riedel.
O Fórum reuniu autoridades como Jaime Verruck, secretário de Semadesc; Tiago de Oliveira Motta, diretor do Departamento de Políticas Públicas de Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego; Esaú Aguiar, secretário-executivo de Qualificação Profissional e Trabalho; e Marina Dobashi, diretora da Funtrab, entre outros.
Entre os destaques do evento, Motta elogiou as políticas públicas do Estado, destacando o alinhamento com o Governo Federal e a necessidade de programas integrados de empregabilidade. Já Verruck ressaltou parcerias com o setor privado, como o programa Voucher Transportador, que qualificou motoristas para conduzir veículos pesados, atendendo demandas do mercado.
Outro ponto central foi o lançamento do Voucher Qualificação, expansão do programa MS Qualifica. Nesta fase, serão oferecidos 88 cursos, atendendo 1.420 pessoas em 27 municípios, nas áreas de administração e TI, construção civil, indústria e manutenção, elétrica e energia, agro e florestal, alimentos, e marcenaria e mobiliário.
O objetivo é qualificar trabalhadores para preencher as vagas remanescentes, promovendo mutirões de empregabilidade e ampliando o acesso ao mercado para novos grupos, principalmente jovens e mulheres. Com informações: Agência de Notícias.