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Hoje é Sexta-feira, 28 de Novembro de 2025.
Nesta manhã, os pitbulls atacaram um cachorro de raça indefinida, que precisou ser levado a uma clínica veterinária, onde permanecerá internado. O animal sobreviveu graças à intervenção de um motorista, que usou o carro para afugentar os cães durante o ataque. A dona do animal desembolsou R$ 870, com a ajuda de vizinhos organizados em um grupo de WhatsApp, para custear o tratamento do cachorro.
Segundo os moradores, os pitbulls sofrem maus-tratos e passam fome. “Há risco de os cães pegarem uma pessoa, estraçalhar e matar. Os cachorros entram e saem de casa a hora que querem. A gente não aguenta mais, os proprietários não estão fazendo nada para segurá-los”, afirmou um morador.
O grupo do bairro relata diariamente novos episódios envolvendo os cães. “Já chamamos a polícia, mas os policiais dizem que não podem fazer nada. Eles ficam na rua, são dois cachorros, e os donos não estão em casa. Há mais de 30 dias estamos nesta situação. Eles correm atrás de pedestres”, lamentou.
Outra moradora, que aparece em vídeo emocionada após o ataque, contou que seus cães foram surpreendidos pelos pitbulls enquanto faziam necessidades na rua. “Esses dias quase fui atacada pelos cães. Eles vieram para cima de mim, mas consegui escapar. A gente não tem paz. Não tem como andar na rua a pé. A gente não tem segurança”, relatou.
Recentemente, um morador registrou o momento em que um pitbull tentou fugir de uma casa e ficou com a cabeça presa na grade. Segundo relatos, os animais já mataram cinco cães no bairro. Apesar de terem comunicado o caso ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), a situação ainda não foi resolvida. A reportagem entrou em contato com a Prefeitura e aguarda retorno.
Em Campo Grande, a posse responsável de cães exige barreiras físicas para impedir fugas e ataques, uso de coleiras ou enforcadores e registro no CCZ. Animais soltos podem ser capturados e só liberados mediante pagamento de taxas, podendo ser destinados à adoção caso não sejam procurados pelos donos.
