A sexta-feira (29) terminou com alta expressiva nos preços futuros do milho na Bolsa de Chicago (CBOT), refletindo rumores de novas compras da China e dados robustos de exportação divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O movimento também influenciou o mercado brasileiro, que encerrou a semana com valorização na Bolsa Brasileira (B3).
Segundo a consultoria Agrinvest, os contratos futuros em Chicago subiram mais de 10 pontos nos primeiros vencimentos, sustentados pela competitividade do milho norte-americano na Ásia. O USDA confirmou vendas semanais de 81,6 milhões de bushels, com destaque para o México, além de exportações externas de 2,089 milhões de toneladas, uma das maiores do ano.
Com liquidez mais baixa antes do feriado do Labor Day nos EUA, qualquer fluxo comprador ganhou relevância e reforçou a rodada de compras técnicas. O vencimento setembro/25 fechou cotado a US$ 3,98 (alta de 3,24%), enquanto o dezembro/25 atingiu US$ 4,20 (ganho de 2,50%).
No Brasil, o movimento externo também deu força às cotações da B3. A análise da Safras Consultoria aponta que a demanda internacional mais firme e a retenção de oferta por parte dos produtores ajudaram no avanço dos preços. O setembro/25 foi negociado a R$ 65,45 (+0,55%), e o novembro/25 alcançou R$ 69,55 (+0,80%).
Apesar da semana positiva, o cenário doméstico segue marcado por negociações lentas, com produtores apostando em novas altas e consumidores atuando de forma pontual devido ao custo elevado dos fretes. Com informações: Notícias Agrícolas.