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Menino agredido por professora com pilha de livros só consegue comer papinha, dizem pais

Criança de 4 anos perdeu um dente, precisou de aparelho e enfrenta trauma emocional após agressão em escola de Caxias do Sul; professora foi presa em outra cidade.
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Menino de 4 anos perdeu um dente e está em recuperação após agressão dentro de sala de aula — Foto: Polícia Civil/Divulgação. Por: Editorial | 23/08/2025 07:28

O menino de 4 anos agredido por uma professora com uma pilha de livros em uma escola particular de Caxias do Sul, na Serra do RS, segue com sérias restrições alimentares e emocionais. Segundo a mãe, a criança só consegue se alimentar com comidas pastosas, líquidos e papinhas, muitas vezes usando canudo, devido aos ferimentos que comprometeram seis dentes.

O aluno perdeu um dente e precisou colocar aparelho odontológico para estabilizar os demais. “Estamos conseguindo aos poucos reintroduzir alimentos pastosos, líquidos e triturados, sempre com muito cuidado. Segue com tratamento minucioso e diário”, contou a mãe.

A professora Leonice Batista dos Santos, de 49 anos, foi presa preventivamente nesta sexta-feira (22), em Palmeira das Missões, após a Polícia Civil identificar que ela pretendia deixar Caxias do Sul. O caso é investigado como maus-tratos qualificados pela lesão grave, mas a delegada Thalita Giacomiti Andriche não descarta que o crime também seja enquadrado como tortura.

Imagens de câmeras de segurança flagraram o momento em que a professora atinge o aluno com os livros. Inicialmente, ela alegou que a criança teria caído no banheiro, mas a versão foi desmentida após avaliação odontológica e a análise das gravações.

Além do menino de 4 anos, outras duas famílias registraram boletins de ocorrência contra a mesma educadora, relatando episódios de agressões físicas e psicológicas a crianças em 2024.

A Escola Infantil Xodó da Vovó, que atende cerca de 90 alunos, demitiu a professora e afirmou estar prestando apoio à família. Em nota, declarou manter “compromisso inegociável com a segurança, o respeito e a integridade de todos os alunos”.

Enquanto isso, os pais seguem acompanhando a recuperação do filho, que apresenta medo constante e abalo emocional. “O pior é ver meu filho tendo que se alimentar com canudo. Isso não se faz com uma criança. Queremos justiça”, desabafou o pai. Com informações: G1.




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