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Bebê recém-nascido é morto pela própria mãe no Paraná

Mulher confessou ter atacado a criança com golpes de tesoura; caso causa comoção e é investigado pela Polícia Civil.
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Polícia investiga o caso de recém-nascido morto pela própria mãe no Paraná, que gerou comoção na comunidade. Foto: Divulgação. Por: Editorial | 21/08/2025 08:56

Uma jovem de 19 anos foi presa em flagrante na madrugada de terça-feira (19) após matar o próprio filho recém-nascido em Ponta Grossa. O bebê, que recebeu o nome de Gustavo Moreira, foi localizado sem vida dentro de uma sacola plástica no quintal da residência da família.

Segundo a Polícia Civil, a jovem procurou atendimento médico alegando problemas de hemorroida, mas exames revelaram que ela havia passado recentemente por trabalho de parto. Inicialmente, afirmou que o bebê havia nascido morto e sido enterrado no terreno da casa. No entanto, a Guarda Municipal encontrou o corpo da criança em sacola plástica junto ao lixo, nos fundos do imóvel.

O exame de necropsia constatou que o bebê nasceu vivo, com aproximadamente nove meses de gestação, pesando 3 kg e medindo 50 centímetros. Ele foi assassinado com golpes de objeto perfurocontundente, resultando em diversas lesões e traumatismo craniano, causa da morte. Equimoses nos pulmões indicaram aspiração de sangue, sugerindo sofrimento antes do óbito. De acordo com o delegado Luís Gustavo Timossi, as lesões são compatíveis com uma tesoura encontrada no banheiro, local onde ocorreu o crime.

Confrontada com os resultados da necropsia, a jovem confessou que a gravidez era indesejada e que o pai da criança não assumiria a responsabilidade. Ela relatou ainda que tentou provocar aborto durante a gestação e atacou a criança logo após o nascimento. A investigação revelou que a gravidez foi escondida da família, com a jovem usando roupas largas para disfarçar a barriga, mesmo sob questionamentos de parentes.

A família está consternada. Parentes próximos afirmaram que jamais deixariam de cuidar da criança se soubessem da gestação.

A jovem foi autuada por homicídio qualificado — com agravantes de motivo torpe, meio cruel, impossibilidade de defesa da vítima e por se tratar de menor de 14 anos — e ocultação de cadáver. A prisão preventiva foi representada pelo delegado responsável pelo caso. COm informações: Rádio Cristalina.




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