A comitiva liderada pelo governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, concluiu nesta sexta-feira (8) a primeira etapa da Missão Internacional à Ásia, iniciada na Índia. A agenda no país asiático incluiu visitas a empresas e encontros com lideranças do setor produtivo, com o objetivo de atrair investimentos e fortalecer parcerias em áreas estratégicas como tecnologia, energia, agronegócio, celulose e defensivos agrícolas.
Ao lado do diretor-presidente da Federação das Indústrias de MS (FIEMS), Sergio Longen, e do presidente da Assembleia Legislativa de MS (ALEMS), deputado Gerson Claro (PP), Riedel participou de reuniões com executivos e autoridades locais em cidades como Mumbai e Nova Délhi. Um dos destaques foi a visita às instalações da Tata Consultancy Services (TCS), gigante do setor de Tecnologia da Informação, que contou também com a presença do ex-governador de São Paulo, João Dória.
Segundo o governador, a missão na Índia foi “muito produtiva”, com potencial de gerar parcerias significativas para o desenvolvimento econômico e sustentável do estado. “A Índia é um país acolhedor, com muitos desafios e similaridades com o Brasil em clima e meio ambiente. Podemos aprender muito e construir pontes que tragam benefícios reais para Mato Grosso do Sul”, afirmou Riedel.
Já o deputado Gerson Claro ressaltou a importância de uma postura proativa do poder público frente às transformações globais. “Estamos diante de uma nação com mais de 1,5 bilhão de habitantes, um PIB superior a 4 trilhões de dólares, tradição e inovação. É preciso ter coragem para promover as mudanças que nossa sociedade necessita”, destacou.
A missão internacional agora segue para o Japão e Singapura. Nesses países, a comitiva sul-mato-grossense terá compromissos voltados à inovação, sustentabilidade e logística, com destaque para as tratativas relacionadas à consolidação da Rota Bioceânica. O projeto estratégico visa conectar o Brasil ao Oceano Pacífico por meio de um corredor logístico que passa por Paraguai, Argentina e Chile, com potencial de reduzir custos e encurtar distâncias nas exportações do agronegócio brasileiro. Com informações: Assessoria.