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Senadores de MS assinam pedido de impeachment contra ministro Alexandre de Moraes

Proposta integra movimento da oposição que acusa magistrado de extrapolar limites constitucionais e gera debate sobre estabilidade democrática.
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Senadores de Mato Grosso do Sul — Tereza Cristina (PP), Nelsinho Trad (PSD) e Soraya Thronicke (Podemos) — durante pronunciamentos no plenário do Senado Federal. Foto Reprodução Por: Editorial | 07/08/2025 09:46

Os senadores de Mato Grosso do Sul Tereza Cristina (PP), Nelsinho Trad (PSD) e Soraya Thronicke (Podemos) assinaram um pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A oposição alega que o magistrado tem agido com perseguição política, principalmente contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados.

Tereza Cristina explicou que sua posição busca evitar conflitos entre os poderes e reforçar a responsabilidade do Congresso em garantir a estabilidade democrática. “Nosso compromisso é com a paz e o bem-estar do Brasil. A pacificação exige ações concretas”, afirmou a ex-ministra da Agricultura.

Nelsinho Trad ressaltou que o aumento das tensões entre os poderes prejudica a confiança nas instituições. “Quando o abuso de autoridade passa dos limites, gera desconfiança. Esses casos se repetem e aumentam a preocupação da sociedade”, declarou.

Soraya Thronicke defendeu o pedido como uma resposta à suposta violação dos direitos dos parlamentares, citando o exemplo do senador Marcos do Val (Podemos-ES), que estaria impedido de cumprir suas funções. “Um senador está sendo impedido de trabalhar e se comunicar com a população. O Senado não pode ficar de braços cruzados”, afirmou.

Para que o pedido avance, é necessário que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), autorize a inclusão do tema na pauta. O processo exige 41 assinaturas para ser iniciado, mas a decisão final sobre a análise cabe ao presidente.

Se aprovado, uma comissão especial vai avaliar a denúncia e emitir um parecer sobre a possibilidade de prosseguir. Caso o relatório seja aprovado por maioria simples, o processo segue para votação no plenário do Senado, que também precisa da aprovação por maioria simples para continuar.

Na fase final, o impeachment precisa do voto favorável de pelo menos 54 senadores dois terços da Casa  para ser efetivado.




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