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Mortes com motos aumentam e governo propõe CNH acessível e transporte público melhor

Secretário nacional de Trânsito descarta imposto sobre motos e defende inclusão dos motociclistas no sistema com menos burocracia e mais segurança.
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Motociclistas enfrentam riscos diários nas ruas brasileiras — Foto: Agência Brasil. Por: Editorial | 07/08/2025 07:45

O aumento alarmante de mortes por quedas, colisões e atropelamentos envolvendo motocicletas no Brasil acendeu um alerta no governo federal. Para conter esse cenário, o Ministério dos Transportes defende medidas como o fortalecimento do transporte público e a ampliação do acesso à Carteira Nacional de Habilitação (CNH), com menos burocracia.

Em entrevista à Agência Brasil, o secretário nacional de Trânsito, Adrualdo de Lima Catão, destacou a necessidade de inclusão dos motociclistas no Sistema Nacional de Trânsito. Segundo ele, é preciso garantir que esse público, muitas vezes formado por trabalhadores de baixa renda, possa se habilitar com mais facilidade, sem ser penalizado.

“O caminho não é penalizar o mais pobre, é garantir segurança para ele num transporte público de qualidade”, afirmou Catão. Ele também rechaçou propostas que sugerem a cobrança de impostos sobre motocicletas como forma de compensar os custos da saúde pública com os acidentes.

A frota de motocicletas no país segue em crescimento e deve ultrapassar os 30 milhões de veículos nos próximos meses. Em estados do Norte e Nordeste, as motos já representam mais da metade da frota de veículos. É o caso do Maranhão (60%), Piauí (55%), Pará (54%), Acre (53%), Rondônia (51%) e Ceará (50%).

As medidas defendidas pelo governo buscam enfrentar a complexa realidade em que milhões de brasileiros utilizam motocicletas como principal meio de mobilidade e fonte de renda, muitas vezes sem as condições ideais de segurança. Com informações: Agência Brasil.




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