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Eles conquistaram os lares: cuidados com os vira-latas vão além de carinho e ração

Veterinário alerta sobre a importância da vacinação, castração e estímulos físicos e mentais para garantir saúde e bem-estar aos cães sem raça definida.
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SRDs esbanjam simpatia, mas exigem cuidados específicos em cada fase da vida para uma rotina saudável e equilibrada. Foto: Divulgação. Por: Editorial | 04/08/2025 13:05

Eles estão nas ruas, nas praças e, felizmente, cada vez mais presentes dentro dos lares brasileiros. Os vira-latas, ou SRDs (sem raça definida), têm conquistado corações por onde passam. Donos de uma personalidade única, simpatia cativante e lealdade incontestável, esses cães se tornaram queridinhos entre os tutores. Mas engana-se quem pensa que basta oferecer ração e carinho.

Segundo o médico veterinário Antonio Defanti Junior, da clínica Bourgelat, os cuidados com os vira-latas devem ser levados a sério. “Todo animal precisa de atenção básica de saúde”, explica. Isso inclui vacinação em dia, vermifugação regular, controle de pulgas e carrapatos, além de visitas periódicas ao veterinário.

Apesar de os SRDs apresentarem menor incidência de doenças genéticas – devido à ampla diversidade genética – não estão isentos de adoecer. “Eles não são imunes. Os cuidados preventivos continuam essenciais”, reforça o especialista.

Entre as orientações, Defanti destaca a importância da castração em idade adequada, da higiene bucal, banhos regulares e tosa higiênica. Outro ponto indispensável para a saúde física e emocional do pet são as atividades físicas e os estímulos mentais. Brinquedos interativos, passeios diários e brincadeiras de caça a petiscos ajudam a evitar o tédio e problemas comportamentais.

O veterinário ainda lembra que os cães passam por fases distintas, cada uma com necessidades próprias. Filhotes, por exemplo, precisam de alimentação adequada, vacinação completa e socialização. Adultos entram em fase de manutenção, com foco na rotina de exercícios e reforço vacinal. Já os idosos exigem atenção redobrada, com foco em articulações, exames de rotina e alimentação geriátrica.

O porte do animal também influencia. Cães de grande porte, por exemplo, são mais propensos a problemas ortopédicos e demandam mais espaço e atividade física. Já os de pequeno porte tendem a apresentar maior sensibilidade ao frio, além de problemas cardíacos e dentários.

Por isso, cuidar de um SRD vai muito além do afeto. Requer responsabilidade, atenção e compromisso com a saúde e o bem-estar do animal — retribuídos com companheirismo e amor incondicional. Com informações: Caarapó News.




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