|
Hoje é Segunda-feira, 29 de Dezembro de 2025.
O pecuarista que confessou ter matado o vizinho durante uma briga em sua fazenda no interior do Estado afirmou, em depoimento à polícia nesta sexta-feira (11), que agiu para defender o filho, de 37 anos, envolvido em luta corporal com a vítima. A alegação é de que o vizinho estava com uma faca no momento do confronto — fato ainda não confirmado pelas investigações.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, o crime teria sido motivado por desavenças antigas entre os dois, além de uma nova discussão relacionada a um lote de gado que teria invadido a propriedade do autor. O filho do pecuarista, envolvido na briga, foi ouvido e, até o momento, é tratado apenas como testemunha.
Após o disparo, o pecuarista levou o corpo da vítima até a fazenda vizinha, justificando que não conseguiu acionar o socorro por falta de sinal de celular. Ele alegou que esperava que os funcionários da vítima pudessem levá-la ao hospital. No entanto, um funcionário afirmou que o patrão já estava morto quando foi colocado no veículo.
A arma usada no crime, um revólver calibre .38, foi apreendida na casa do autor com um projétil deflagrado. Como não estava em situação de flagrante, ele foi liberado após o depoimento e responderá ao processo em liberdade, enquanto a polícia aguarda o resultado das perícias e analisa os depoimentos.
Além da atividade na pecuária, o autor também é dono de uma loja de produtos veterinários na zona central da cidade. Ele já foi condenado em 2022 por manter um trabalhador em condições análogas à escravidão em sua fazenda, após fiscalização realizada em 2013 por órgãos federais. Redação com informações: CAMPO GRANDE NEWS.
