DENAR apreende 400 quilos de cocaína em entreposto clandestino de Campo Grande

A Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (DENAR) deflagrou, na tarde de segunda-feira (30), uma operação que resultou na apreensão de aproximadamente 400 quilos de cloridrato de cocaína em Campo Grande. A ação, considerada uma das maiores do ano em Mato Grosso do Sul, é fruto de um trabalho minucioso de investigação e inteligência policial.

Segundo a Polícia Civil, o entorpecente estava armazenado em um entreposto clandestino utilizado para o preparo e distribuição da droga. O imóvel, localizado na capital sul-mato-grossense, contava com compartimentos ocultos, usados para esconder a carga que seria enviada para outros estados do país. Durante a abordagem, quatro pessoas foram presas em flagrante no local. Além da droga, dois veículos utilizados pela quadrilha também foram apreendidos.

Os policiais descobriram que o imóvel funcionava como base logística para uma organização criminosa especializada no tráfico de cocaína de alta pureza. O cloridrato de cocaína é uma forma refinada da droga e costuma ser destinada a mercados mais exigentes, o que indica a sofisticação e o potencial financeiro do grupo envolvido.

A DENAR vai conceder uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (1º), às 11h30, na sede da Especializada, que fica na rua Assef Buainain, bairro Jardim Itatiaia, em Campo Grande. Durante a coletiva, os delegados responsáveis pela operação devem apresentar mais detalhes sobre a dinâmica da apreensão, o perfil dos suspeitos e os próximos passos da investigação.

De acordo com a Polícia Civil, a operação representa um importante golpe contra o tráfico de drogas em Mato Grosso do Sul, estado que historicamente é rota para o transporte de entorpecentes vindos da fronteira com países vizinhos. A apreensão reforça o papel da DENAR no enfrentamento ao crime organizado e na desarticulação de esquemas de distribuição em larga escala.

 Foto: Divulgação.

A polícia não descarta novas prisões nos próximos dias, já que o caso segue em investigação para identificar outros integrantes da rede criminosa.Com informações: PCMS.