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Desemprego recua para 6,2% e atinge menor taxa da série histórica no Brasil

Com economia aquecida, país registra alta no número de trabalhadores formais, maior massa salarial e queda no número de desalentados, segundo o IBGE.
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Trabalhadores com carteira assinada alcançam número recorde no Brasil, com 39,8 milhões de pessoas no setor privado. Foto: Divulgação. Por: Editorial | 28/06/2025 09:42

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,2% no trimestre encerrado em maio de 2025, o menor índice já registrado para o período desde o início da série histórica, em 2012. O número também se aproxima do recorde geral, de 6,1%, alcançado no trimestre encerrado em novembro de 2024. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (27) pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), do IBGE.

O recuo representa uma redução de 12,3% no número de desocupados em relação ao mesmo trimestre de 2024, o que equivale a 955 mil pessoas a menos em busca de emprego. Ao todo, o Brasil encerrou o período com 103,9 milhões de pessoas ocupadas, um crescimento de 1,2% em comparação com o trimestre anterior.

O analista da pesquisa, William Kratochwill, afirmou que os números refletem a resiliência do mercado de trabalho diante de fatores externos e da política monetária. “Está claro que o mercado de trabalho continua avançando, resistindo”, disse. Ele também projeta que a taxa de desemprego pode cair ainda mais até o fim do ano, dependendo das decisões econômicas do governo.

Entre os destaques positivos, estão o recorde de trabalhadores com carteira assinada no setor privado — 39,8 milhões — e o rendimento médio do trabalhador, que chegou a R$ 3.457, um aumento de 3,1% em relação ao mesmo período de 2024. A massa salarial também atingiu seu maior patamar, somando R$ 354,6 bilhões.

A pesquisa revelou ainda uma queda na taxa de informalidade, que ficou em 37,8%, e no número de desalentados — pessoas que desistiram de procurar emprego — que chegou ao menor nível desde 2016, com 2,89 milhões de brasileiros.

Outro avanço foi o crescimento do número de contribuintes para a previdência social, que chegou a 68,3 milhões de pessoas. O setor público foi o único que apresentou crescimento significativo no número de ocupados (+3,7%), influenciado pelo início do ano letivo.

Segundo Kratochwill, os dados refletem um mercado favorável que estimula até mesmo a formalização entre os trabalhadores por conta própria. Atualmente, o Brasil tem 26,1 milhões de autônomos, sendo 26,9% formalizados com CNPJ.

A pesquisa do IBGE considera pessoas com 14 anos ou mais em todas as formas de ocupação, e abrange cerca de 211 mil domicílios em todo o país. Com informações: Agência Brasil.




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