A partir de 1º de julho, produtores de soja do Tocantins devem seguir as regras do vazio sanitário, período em que é proibido o plantio e a manutenção de plantas vivas da cultura em áreas de sequeiro. A medida, válida até 30 de setembro, é uma estratégia essencial para o controle da ferrugem asiática, principal doença que afeta a soja, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi.
De acordo com Cleovan Barbosa, técnico responsável pelo Programa Estadual de Ferrugem Asiática, a suspensão temporária do cultivo é uma forma de interromper o ciclo do fungo. “Durante esses três meses, a Adapec seguirá com monitoramentos e fiscalizações para assegurar a eliminação total de plantas vivas no campo”, explicou.
A responsabilidade pela eliminação das sojas voluntárias — plantas que nascem espontaneamente após a colheita — é dos próprios produtores. A remoção pode ser feita por métodos químicos ou mecânicos. Quem não cumprir a exigência estará sujeito a sanções legais.
A ação faz parte de uma política nacional de fitossanidade e tem como objetivo proteger a próxima safra e reduzir a dependência de defensivos químicos no combate à praga. Com informações: