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Justiça dos EUA ordena libertação de estudante pró-Palestina detido desde março

Juiz federal determina soltura de Mahmoud Khalil, residente legal e símbolo dos protestos estudantis contra a guerra em Gaza; governo Trump tentava deportá-lo.
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Mahmoud Khalil em manifestação no campus da Universidade de Columbia antes de ser preso por protestar contra a guerra na Faixa de Gaza. Foto: Divulgação. Por: Editorial | 20/06/2025 16:03

Um juiz federal dos Estados Unidos ordenou nesta sexta-feira (20) a libertação imediata de Mahmoud Khalil, estudante da Universidade de Columbia detido desde março em um centro de imigração. O jovem, de 30 anos, é residente legal nos EUA e se tornou um símbolo dos protestos estudantis contra a guerra em Gaza.

O governo do ex-presidente Donald Trump tenta deportá-lo com o argumento de que estrangeiros que participam de manifestações pró-Palestina têm posições antissemitas e representam ameaça à segurança nacional. A alegação foi usada para manter Khalil preso desde 8 de março, quando foi detido em Nova York durante um protesto.

Nascido na Síria e filho de palestinos, Khalil possui residência permanente nos Estados Unidos. Após sua prisão, foi transferido para um centro de detenção na Louisiana, a cerca de 2.000 km de Columbia.

Na decisão desta sexta-feira, o juiz Michael Farbiarz, de um tribunal federal em Nova Jersey, classificou a detenção como injustificada. Segundo ele, o governo “claramente não cumpriu” os critérios legais para manter Khalil encarcerado, já que ele não representa risco de fuga e não foi acusado de atos violentos.

O magistrado também criticou a postura das autoridades, que já haviam desrespeitado uma ordem anterior impedindo a deportação do estudante com base em declarações do secretário de Estado, Marco Rubio, que o classificou como uma ameaça.

A libertação de Khalil reforça os questionamentos sobre as medidas do governo Trump para conter os protestos em universidades americanas em apoio aos palestinos, considerados por críticos como tentativas de censura política. Com informações: G1.




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