Um prédio abandonado no coração de Campo Grande tem tirado o sono de moradores e comerciantes da Avenida Afonso Pena, entre as ruas Rui Barbosa e Pedro Celestino. O imóvel, que já funcionou como hospital, está inativo há anos e, desde 2022, permanece sem qualquer tipo de monitoramento, o que, segundo vizinhos, transformou o local em um ponto de encontro para usuários de drogas e pessoas em situação de rua.
A insegurança é crescente. Furtos, depredações e ameaças têm sido registrados com frequência por quem vive ou trabalha nas proximidades. “Eles ameaçam, pegam vidro, barra de ferro. Às vezes, os moradores reclamam e são intimidados. Quando chega 20h, a gente já tem medo de sair, principalmente por causa dos nossos cachorros”, relata um morador, que preferiu não se identificar.
Além das constantes invasões ao prédio, com janelas quebradas e estruturas deterioradas, os arredores também têm sofrido com a criminalidade. Uma clínica oftalmológica, casas vizinhas e até a Escola Estadual Joaquim Murtinho, situada a poucos metros, já foram alvo de furtos.
Entre os episódios mais revoltantes para a vizinhança está a crueldade contra animais. Um dos moradores contou que oito filhotes de gatos, cuidados por voluntários locais, foram mortos por frequentadores do imóvel. “Além de ser perigoso para a população, ainda matam animais indefesos”, lamenta.
Mesmo com denúncias à polícia e tentativas de contato com os responsáveis pelo imóvel, nenhuma providência foi tomada até o momento. A ausência de respostas e de ações efetivas reforça o clima de medo na região central da capital sul-mato-grossense.Com informações: Campo Grande News.