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Hoje é Quarta-feira, 31 de Dezembro de 2025.
O Grupamento de Ações e Fiscalização Penitenciária (Gafip), ligado à Unidade Mista de Monitoramento Virtual Estadual (UMMVE), vem se consolidando como peça fundamental no reforço da segurança pública em Mato Grosso do Sul. Vinculado à Polícia Penal, o grupamento intensificou sua atuação nos primeiros cinco meses de 2025, com números que demonstram avanços expressivos nas ações de fiscalização e controle de monitorados eletronicamente.
Segundo balanço da UMMVE, entre janeiro e o final de maio deste ano, o Gafip realizou 774 escoltas, 218 fiscalizações presenciais, cumpriu 39 mandados de prisão e recuperou 79 tornozeleiras eletrônicas rompidas ou abandonadas. Um dos destaques é o crescimento no número de escoltas: foram 127 em 2023, 549 em 2024 e 774 em 2025 — um salto de 41% em relação ao ano passado e de mais de 500% quando comparado a 2023.
“Este aumento reflete a intensificação dos trabalhos da Polícia Penal, visando garantir o cumprimento das medidas judiciais e a integridade do sistema de monitoramento eletrônico”, afirmou o diretor da UMMVE, Luís Fernando Melão.
Além das ações diretamente ligadas ao monitoramento, 69 escoltas foram voltadas ao transporte de internos para o Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol), onde é emitida a Carteira de Identificação Nacional (CIN). A medida, em apoio à Diretoria de Operações e à de Assistência Penitenciária, reforça o compromisso da Polícia Penal com a cidadania e a documentação civil dos custodiados — essencial para o acesso a serviços públicos e para o processo de ressocialização.
O Gafip também atua de forma estratégica na prevenção de descumprimentos das condições judiciais, evitando regressões de regime e prisões preventivas. A fiscalização envolve inspeções em tornozeleiras, checagem de informações e orientações frequentes aos monitorados, promovendo o cumprimento correto das regras impostas pela Justiça.
Nos casos de violação, os agentes comunicam imediatamente os setores competentes, que encaminham os dados ao Judiciário para as providências cabíveis, como a regressão de regime ou emissão de novo mandado de prisão.
Outro ponto importante do trabalho do Gafip é a recuperação de tornozeleiras rompidas ou descartadas. Esse esforço não só representa economia de recursos públicos, mas também fortalece o controle sobre monitorados que tentam burlar o sistema.
A escolta e o transporte de monitorados para instalação de equipamentos ou retorno às unidades prisionais completam o leque de ações do grupamento, que atua sempre de acordo com as determinações judiciais.
Para o diretor-presidente da Agepen, Rodrigo Rossi Maiorchini, o fortalecimento do Gafip mostra o comprometimento da Polícia Penal com a segurança da população. “É uma atuação que assegura o cumprimento das decisões judiciais e valoriza a monitoração eletrônica como ferramenta eficiente de controle e ressocialização”, pontuou. Com informações: Agência de Notícias.
