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Nova arquitetura e conceito: Governo apresenta aos deputados expansão da infra e desafios da saúde em MS

Projeto de regionalização hospitalar prevê aumento de leitos, redução de custos e melhorias na prestação de serviços nos 79 municípios de Mato Grosso do Sul.
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Governador Eduardo Riedel e secretários estaduais apresentam a proposta de regionalização e PPP do HRMS aos deputados na Assembleia Legislativa. Foto: Assessoria. Por: Editorial | 04/06/2025 14:26

Com o objetivo de transformar a prestação de serviços hospitalares e garantir mais eficiência na atenção à saúde, o Governo de Mato Grosso do Sul apresentou na manhã desta quarta-feira (4), na Assembleia Legislativa, os avanços do projeto de regionalização da saúde e a proposta de Parceria Público-Privada (PPP) para o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS). A iniciativa foi detalhada pelo governador Eduardo Riedel, ao lado dos secretários Maurício Simões (Saúde) e Eliane Detoni (Parcerias Estratégicas).

Segundo Riedel, o projeto é resultado de dois anos de estudos técnicos e análise criteriosa de indicadores. "Estamos mergulhados nesse processo para garantir um modelo sustentável, eficiente e que realmente melhore a vida das pessoas. Precisamos nivelar informações e desfazer equívocos que foram divulgados sem base nos fatos", explicou.

Foto: Assessoria.

O plano prevê a criação de um novo “cinturão da saúde”, com reestruturação da rede hospitalar conforme a capacidade de cada unidade e suas demandas específicas. O foco está no atendimento de média e alta complexidade, reduzindo desigualdades regionais e otimizando recursos.

A PPP do HRMS é uma das principais estratégias dentro dessa nova arquitetura. A parceria prevê a ampliação de leitos de 362 para 577, aumento de 96% nas internações mensais – de 1,4 mil para mais de 2,7 mil –, e economia estimada de até 35% por internação. A secretária Eliane Detoni reforçou que o hospital continuará com atendimento 100% pelo SUS.

“O parceiro privado ficará responsável por toda a estrutura de apoio não assistencial, como lavanderia, nutrição, manutenção e logística, enquanto o Estado mantém o controle e a gestão clínica do hospital”, detalhou Detoni.

Maurício Simões lembrou que a regionalização é baseada em indicadores específicos de cada microrregião, com o objetivo de descentralizar a assistência e garantir eficiência no atendimento. "É uma estratégia alinhada ao desenvolvimento do Estado, que já vive transformações com a Rota Bioceânica e a Rota da Celulose”, destacou.

Durante a apresentação, os deputados estaduais puderam esclarecer dúvidas e elogiaram a iniciativa. O presidente da Assembleia, Gerson Claro, reforçou a importância do diálogo com o Executivo. “Trata-se de um projeto robusto, bem fundamentado e que apresenta uma solução concreta para os desafios da saúde pública”, afirmou.

Além de Campo Grande, as macrorregiões de Dourados (Cone Sul), Três Lagoas (Costa Leste), Corumbá (Pantanal) e Ponta Porã também serão beneficiadas com a expansão de leitos e serviços nos próximos anos, fortalecendo a oferta de cirurgias e exames especializados em todo o Estado. Com informações: Agência de Notícias.




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