Como parte das celebrações pelos 70 anos de Umuarama, a Prefeitura confirmou a realização de mais uma edição da Campanha e-Lixo, que tem como objetivo incentivar o descarte ambientalmente correto de eletroeletrônicos e eletrodomésticos fora de uso. A ação acontecerá nesta terça-feira (3), das 9h às 16h, no modelo drive-thru, no estacionamento da feira de quarta-feira, localizado na Avenida Dr. Ângelo Moreira da Fonseca, ao lado do Estádio Lúcio Pipino.
Organizada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente em parceria com o Instituto Federal do Paraná (IFPR), a iniciativa conta ainda com o apoio da Unipar, UniAlfa e Cooperuma.
Segundo o secretário Cláudio Marconi, a campanha complementa o trabalho da coleta seletiva municipal e reforça a importância de dar a destinação adequada a resíduos que podem causar sérios danos ao meio ambiente. “A população já conhece e participa, mas queremos ampliar cada vez mais essa conscientização”, afirmou.
Os números das edições anteriores mostram o crescimento da adesão: em 2022 foram recolhidas 4 toneladas de material; em 2023, 5,48 toneladas; e em 2024, um total de 5,41 toneladas.
A lista de itens aceitos inclui computadores, televisores, impressoras, aparelhos de som, celulares, micro-ondas, fogões, panelas elétricas e até videocassetes.
Além de ocupar espaço nos aterros sanitários, o lixo eletrônico representa uma ameaça ambiental e à saúde pública. Muitos dos materiais descartados contêm metais pesados, como chumbo, mercúrio e cádmio, capazes de contaminar o solo, lençóis freáticos e até a água potável. Um único celular jogado no lixo comum pode poluir até 20 mil litros de água – o equivalente a um caminhão-pipa.
A exposição desprotegida a essas substâncias também pode provocar doenças respiratórias, neurológicas e até câncer. Já as baterias de lítio, se misturadas ao lixo doméstico, representam risco de explosão e incêndios em aterros.
A Campanha e-Lixo, portanto, vai além do descarte: é um gesto de responsabilidade ambiental e social, essencial para a construção de um futuro mais sustentável para Umuarama. Com informações: Obemdito.