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Deputado Renato Câmara defende mudança em protocolo sanitário após caso de gripe aviária no Sul

Parlamentar quer que status de “país livre” seja substituído por “estado livre” para proteger exportações de regiões sem registro da doença.
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Renato Câmara durante reunião técnica com representantes do setor avícola e da Semadesc, em Campo Grande. Foto: D. Pitti. Por: Editorial | 20/05/2025 15:28

Diante da repercussão do caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) registrado no Rio Grande do Sul, o deputado estadual Renato Câmara defendeu publicamente a necessidade de rever os protocolos internacionais de certificação sanitária. Presidente da Frente Parlamentar da Avicultura na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, o parlamentar propôs que o Brasil atue junto a autoridades internacionais para que a classificação de “país livre de gripe aviária” passe a considerar a realidade regional, adotando o conceito de “estado livre”.

Segundo Renato, o atual modelo ignora as dimensões continentais do Brasil, o que penaliza injustamente estados sem registro da doença. “Só o Mato Grosso do Sul tem área maior que a do Reino Unido e da Itália. Não faz sentido que um foco isolado em um estado afete todo o país. Precisamos de um novo protocolo que respeite a nossa geografia e a nossa condição sanitária”, afirmou.

A proposta foi discutida em reuniões com representantes do governo federal e em uma agenda técnica com a Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), em Campo Grande. O encontro contou ainda com a presença de produtores rurais e representantes de empresas privadas do setor avícola, convocados pela Frente Parlamentar da Avicultura.

Renato ressaltou que o Japão já reconheceu a regionalização ao manter as importações de carne de frango do Mato Grosso do Sul, mesmo após o caso no Sul do país. Por outro lado, países como Chile e Bolívia ainda não adotaram esse critério, o que impede estados livres da IAAP de manterem suas exportações, afetando empregos e a credibilidade sanitária do setor.

“Estamos trabalhando para garantir que a avicultura brasileira tenha segurança jurídica e sanidade reconhecida. Essa mudança não é só necessária — é urgente”, concluiu o deputado. Com informações:Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.




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