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Após morte do papa Francisco, Pietro Parolin lidera apostas para sucessão no Vaticano

Diplomata italiano é o favorito no conclave; apostas já movimentaram mais de R$ 117 milhões.
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Pietro Parolin é um dos cardeais mais cotados para novo papa — Foto: Yara Nardi/Reuters Por: Editorial | 07/05/2025 13:40

Desde a morte do papa Francisco, ocorrida em 21 de abril, a plataforma de apostas norte-americana Polymarket abriu uma seção especial para que usuários apostem em quem será o novo pontífice. Com o início do conclave nesta quarta-feira (7), o cardeal italiano Pietro Parolin desponta como o favorito.

Parolin já liderava as apostas desde a morte de Francisco, e o volume apostado saltou de US$ 2,9 milhões (cerca de R$ 16,6 milhões) para US$ 20,5 milhões (aproximadamente R$ 117,6 milhões) em menos de três semanas.

De acordo com Ricardo Magri, especialista em iGaming da Empresa Brasileira de Apoio ao Compulsivo (EBAC), esse tipo de aposta é proibido no Brasil. “A regulamentação que entrou em vigor em 1º de janeiro de 2025 limitou as apostas a eventos esportivos reais e jogos virtuais com resultados aleatórios”, explicou.

Segundo a Polymarket, às 12h (horário de Brasília), os dez cardeais mais cotados para assumir o papado são:

  • Pietro Parolin – 30% das apostas

  • Luis Antonio Tagle – 19%

  • Matteo Zuppi – 10%

  • Pierbattista Pizzaballa – 9%

  • Péter Erdö – 6%

  • Jean-Marc Aveline – 5%

  • Peter Turkson – 5%

  • Robert Sarah – 3%

  • Jose Tolentino de Mendonça – 2%

  • Mario Grech – 2%

Quem é Pietro Parolin, o favorito à sucessão

Pietro Parolin, de 70 anos, atuou como secretário de Estado do Vaticano durante quase todo o pontificado de Francisco, sendo seu principal representante diplomático. Com um estilo discreto, senso de humor sutil e vasta experiência diplomática, Parolin foi responsável por negociações importantes com países como China e Vietnã.

Conhecido por líderes mundiais e por sua atuação nos bastidores da Cúria Romana, Parolin é visto como acessível, porém reservado e cauteloso nas declarações públicas — um contraste com o estilo direto de Francisco.

Apesar de seu perfil mais institucional, Parolin já expressou opiniões firmes sobre temas controversos. Considera o celibato sacerdotal um "presente de Deus" e não um dogma, classificou como "cientificamente indefensável" a associação entre homossexualidade e abusos sexuais, e criticou o aborto, a barriga de aluguel e a ideia de dissociação entre gênero e sexo.

Nomeado cardeal em 2014, Parolin foi braço direito de Francisco desde o início de seu pontificado. Nascido em 17 de janeiro de 1955, em uma família católica próxima a Veneza, perdeu o pai aos 10 anos e ingressou no seminário aos 14. Foi ordenado padre aos 25, estudou Direito Canônico e Diplomacia em Roma e, desde 1986, atua no serviço diplomático da Santa Sé. Fala espanhol, inglês, francês e italiano.

Dois dias antes da morte de Francisco, Parolin se reuniu com o vice-presidente dos Estados Unidos, J.D. Vance — uma das últimas agendas do Vaticano sob o comando do pontífice falecido. Com informações G1




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