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Índia ataca Paquistão e reacende tensão na Caxemira

Bombardeios atingem Punjab e Caxemira paquistanesa; Paquistão diz ter abatido cinco jatos e promete retaliação.
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Secretário de Relações Exteriores da Índia Vikram Misr, concede uma entrevista após ataques da Índia ao Paquistão 7/5/2025 REUTERS/Priyanshu Singh Por: Editorial | 07/05/2025 09:17

A tensão entre Índia e Paquistão atingiu seu pior nível em mais de 20 anos após uma série de ataques aéreos na quarta-feira (7). A Índia bombardeou alvos na Caxemira controlada pelo Paquistão e na província paquistanesa de Punjab. Em resposta, o Paquistão afirmou ter abatido cinco jatos indianos, elevando o temor de uma nova escalada entre os dois vizinhos com armas nucleares.

Os ataques da Índia, segundo o governo, miraram nove pontos considerados bases de "infraestrutura terrorista", sendo cinco na Caxemira paquistanesa e quatro em Punjab. A ação seria uma resposta ao atentado ocorrido no mês anterior, que deixou 26 turistas hindus mortos na Caxemira indiana. A Índia alega que dois dos três autores do atentado seriam paquistaneses, mas não apresentou provas.

Já o Paquistão nega envolvimento no ataque e acusa a Índia de violar sua soberania, prometendo retaliar "no momento e lugar de sua escolha". Islamabad declarou que seis locais civis foram atingidos, resultando na morte de 26 pessoas e deixando 46 feridos. O país também afirmou ter abatido cinco aeronaves indianas, incluindo drones — informação não confirmada por Nova Délhi.

Fontes locais disseram à Reuters que três aviões de combate caíram em diferentes áreas da Caxemira indiana durante a noite. Os pilotos foram hospitalizados, mas o Ministério da Defesa da Índia ainda não confirmou os incidentes.

Autoridades indianas afirmam que os ataques foram direcionados a campos usados por grupos militantes como o Jaish-e-Mohammed e o Lashkar-e-Taiba, acusados de operar no território paquistanês. Segundo Nova Délhi, esses locais funcionavam como centros de recrutamento, treinamento e armazenamento de armas.

O governo indiano alegou ainda que os bombardeios foram planejados para evitar danos a civis e à infraestrutura não militar, justificando a ofensiva como uma ação preventiva diante de possíveis novos ataques. Com informações InfoMoney




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