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Ucrânia lança maior ofensiva de drones contra Moscou antes do Dia da Vitória

Putin enfrenta pressão enquanto líderes internacionais se reúnem para desfile na Praça Vermelha.
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Sistemas russos de lançamento de mísseis balísticos intercontinentais Yars são expostos durante desfile para comemorar Dia da Vitória em Moscou • 09/05/2022 REUTERS/Shamil Zhumatov Por: Editorial | 06/05/2025 09:10

Pelo segundo dia consecutivo, Moscou foi alvo de ataques com drones ucranianos durante a madrugada desta terça-feira (6), provocando a suspensão de voos em quatro aeroportos da capital russa e em outros locais. A ofensiva ocorre às vésperas do desfile militar do Dia da Vitória, marcado para sexta-feira (9), com a presença de líderes mundiais, incluindo o presidente da China, Xi Jinping.

Segundo o prefeito da cidade, Sergey Sobyanin, pelo menos 19 drones foram abatidos enquanto se aproximavam de Moscou. Na noite anterior, quatro drones também haviam sido interceptados pelas defesas aéreas russas.

O ataque antecede a chegada oficial de Xi Jinping a Moscou, prevista para esta quarta-feira (7), para uma visita de Estado de três dias. Além dele, outros líderes, como o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, o líder do Vietnã, To Lam, e o presidente de Belarus, Aleksandr Lukashenko, devem comparecer às celebrações.

O Dia da Vitória é considerado o evento mais simbólico para o presidente russo Vladimir Putin, que o utiliza como ferramenta de propaganda e demonstração de poder militar. Milhares de pessoas são esperadas na Praça Vermelha para homenagear os mais de 25 milhões de soviéticos mortos durante a Segunda Guerra Mundial.

Apesar dos preparativos em Moscou, algumas regiões cancelaram as festividades. Em Sebastopol, na Crimeia ocupada, e em Krasnodar, no sul da Rússia, os desfiles foram suspensos por questões de segurança. Os governadores locais alegaram risco elevado diante das constantes ameaças aéreas.

No mês passado, Putin declarou um cessar-fogo unilateral de três dias para coincidir com as celebrações, mas a proposta foi recebida com ceticismo por Kiev. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, criticou a medida e disse que só considera um cessar-fogo de pelo menos 30 dias. Ele também alertou os líderes estrangeiros de que a Ucrânia “não pode ser responsabilizada” por possíveis incidentes em território russo durante as festividades.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia respondeu classificando as declarações de Zelensky como ameaçadoras.

A Ucrânia, que tem intensificado o uso de drones para compensar a inferioridade militar diante da Rússia, afirmou recentemente ter abatido um caça russo Su-30 no Mar Negro com um drone marítimo. Autoridades ucranianas também confirmaram presença de suas tropas na região russa de Kursk, contrariando alegações de Moscou sobre retomada total do controle local.

Enquanto isso, Kiev continua pressionando Pequim por esclarecimentos sobre a suposta participação de combatentes chineses ao lado das forças russas. A China negou envolvimento e reiterou que seus cidadãos devem se manter afastados de qualquer ação militar. Com informações CNN Brasil




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