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Explosão de casos respiratórios leva Minas a decretar emergência em seis cidades

Estado já soma quase 27 mil internações e mais de 330 mortes por síndrome respiratória aguda grave.
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Minas Gerais decretou emergência em saúde pública diante do avanço de casos de doenças respiratórias crédito: Fábio Marchetto/SES-MG Por: Editorial | 05/05/2025 16:16

Seis municípios de Minas Gerais decretaram situação de emergência em saúde pública devido ao avanço das doenças respiratórias e ao aumento das internações. As cidades afetadas são Belo Horizonte, Contagem, Betim, Santa Luzia e Pedro Leopoldo — todas na região metropolitana — além de Conselheiro Lafaiete, na Região Central do estado.

Na sexta-feira (2/5), o governador Romeu Zema (Novo) também declarou situação de emergência em todo o estado. O decreto, com validade de 180 dias, permite a adoção de medidas imediatas para enfrentar o agravamento do cenário, além de facilitar o acesso a recursos federais extraordinários.

A decisão já havia sido antecipada pelo secretário estadual de Saúde, Fábio Baccheretti, em coletiva no dia 30 de abril. O objetivo é ampliar a capacidade de resposta diante da alta demanda por atendimento.

Internações e mortes em alta

Até o fim de abril, Minas Gerais já contabilizava 26.786 internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 334 mortes, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG). Os públicos mais afetados são bebês com menos de 1 ano (2.587 internações) e idosos acima de 60 anos (15.130 casos).

Diante desse quadro, a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) publicou, no sábado (2/5), um edital de contratação emergencial de 110 profissionais para reforçar os hospitais da rede estadual em Belo Horizonte.

As vagas serão distribuídas entre os hospitais João XXIII e Infantil João Paulo II, na região Centro-Sul; Eduardo de Menezes e Júlia Kubitschek, no Barreiro; e a Maternidade Odete Valadares, na região Oeste. Todas essas unidades têm registrado aumento na demanda por atendimentos relacionados a doenças respiratórias.

Ações em Belo Horizonte

Na capital mineira, o prefeito Álvaro Damião (União Brasil) assinou, em 30 de abril, o decreto que oficializa a emergência em saúde por 180 dias. A medida viabiliza a contratação de profissionais e outras ações emergenciais.

Segundo o subsecretário de Atenção à Saúde, André Menezes, o foco está na ampliação dos leitos pediátricos e no reforço ao atendimento infantil, diante da gravidade crescente dos casos entre crianças.

Antes do decreto, a prefeitura já havia iniciado a ampliação da rede de urgência. No dia 25 de abril, o Hospital Odilon Behrens, na região Noroeste, recebeu dez novos leitos pediátricos. A promessa de dobrar essa capacidade foi cumprida nos dias seguintes, com a abertura de mais dez leitos no Hospital da Baleia, como parte do Plano de Enfrentamento das Doenças Respiratórias, que é ativado conforme o avanço dos casos. Com informações Estado de Minas




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