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Policial morre após segunda cirurgia e família suspeita de erro médico

Edvaldo Bernardo da Silva faleceu por complicações, e o caso está sendo investigado por morte atípica.
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Por: Editorial | 05/05/2025 07:52

O policial militar Edvaldo Bernardo da Silva, de 60 anos, faleceu neste domingo (5) após passar por uma cirurgia na coluna. A família da vítima suspeita de negligência por parte da equipe médica responsável pelo procedimento, realizado em uma unidade de saúde em Campo Grande.

Conforme o boletim de ocorrência, a filha de Edvaldo relatou à polícia que o pai foi diagnosticado com "bico de papagaio" no final de 2024 e passou a ser acompanhado por um ortopedista. O médico recomendou uma cirurgia na coluna lombar, realizada em março deste ano. Após o procedimento, o paciente permaneceu internado por quatro dias e foi liberado em seguida.

Entretanto, cerca de 15 dias depois, Edvaldo voltou a sentir dores intensas. Exames revelaram que os pinos e placas implantados durante a cirurgia haviam se deslocado, o que resultou na indicação de uma nova operação, agendada para o dia 28 de abril.

De acordo com o boletim, o segundo procedimento foi realizado por meio de uma incisão abdominal, já que não era possível operar pelo mesmo local da primeira cirurgia. A abordagem, conforme o médico, apresentava riscos. Após a intervenção, um cirurgião vascular informou à família sobre uma grave intercorrência: o rompimento da aorta de Edvaldo. Não foi dada uma explicação detalhada sobre a altura ou a causa exata do rompimento.

Após a cirurgia, o quadro clínico de Edvaldo piorou progressivamente e ele veio a falecer neste domingo. A filha relatou ainda que o pai era hipertenso, mas estava em tratamento adequado e não apresentava outras comorbidades. Ela também afirmou que todos os exames pré-operatórios haviam sido realizados.

Um ponto que gerou revolta na família, conforme o registro policial, foi a ausência de contato do médico com os familiares desde a realização da segunda cirurgia.

O caso foi registrado como morte decorrente de fato atípico na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol. O corpo do idoso foi encaminhado ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal), onde será realizado um exame necroscópico que poderá esclarecer a causa da morte.

A reportagem está tentando contato com a instituição de saúde para obter a versão sobre o ocorrido. O espaço permanece aberto para esclarecimentos. Com informações Campo Grande News




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