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Mulher é presa por exercer ilegalmente a medicina e vender produtos perigosos em MS

Ela aplicava substâncias proibidas e colocava a saúde de clientes em risco; vigilância sanitária interditou o estabelecimento.
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Ação da Polícia Civil resultou na apreensão de substâncias perigosas e no fechamento de estabelecimento irregular no bairro Piratininga, em MS. Foto: Divulgação PCMS Por: Editorial | 15/04/2025 10:03

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (DECON), prendeu em flagrante, na tarde desta segunda-feira (15), uma mulher de 31 anos no bairro Piratininga. Ela é investigada por praticar ilegalmente a medicina, colocar a saúde de outras pessoas em risco, induzir consumidores ao erro e vender produtos impróprios para o consumo.

As investigações começaram após um alerta da Vigilância Sanitária Municipal, que informou que a mulher estaria aplicando substâncias como ácido botulínico, ácido hialurônico e, possivelmente, PMMA – um produto de uso restrito e altamente perigoso. A mulher trocava constantemente de endereço, ficando no máximo três meses em cada local, o que dificultava sua localização.

A partir do depoimento de uma vítima, os investigadores passaram a monitorar clientes que buscavam serviços estéticos legais, como aplicação de cílios, unhas e tratamentos capilares. Com isso, a equipe localizou o novo endereço da investigada e realizou a prisão logo após ela realizar um procedimento conhecido como Skinbooster, exclusivo para profissionais médicos.

No local, que não possuía condições mínimas de higiene, foram apreendidos agulhas, ácidos e substâncias proibidas no Brasil, como o Lipostabil, utilizado ilegalmente para emagrecimento. A Vigilância Sanitária interditou o estabelecimento.

Outro problema grave identificado foi o descarte irregular de materiais contaminantes, como agulhas usadas, colocando em risco os profissionais de coleta de lixo. A DECON também suspeitou de hiperdiluição dos produtos devido aos preços cobrados pelos procedimentos, prática que comprometeria ainda mais a segurança dos pacientes. No entanto, durante a operação, foram encontradas notas fiscais dos insumos, afastando, por enquanto, a hipótese de furto.

 

A mulher foi levada à delegacia e será apresentada à audiência de custódia. As investigações continuam. Com informações PCMS.




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