Natural de Dourados (MS), a DJ Rebeka Episcopo — conhecida como Beka — mora na Europa há mais de 30 anos. Além da carreira nas pistas, também atua como produtora musical, empresária e modelo internacional, com uma imagem marcada pelo luxo e estilo de vida sofisticado nas redes sociais.
Ela foi presa durante a operação "Last Massage", conduzida pelas autoridades portuguesas, sob a suspeita de comandar uma rede de prostituição que aliciava mulheres para serviços sexuais disfarçados de atendimentos terapêuticos. Outras cinco pessoas foram detidas na ação, entre elas um policial acusado de envolvimento direto com o esquema.
Com mais de 65 mil seguidores nas redes sociais, Rebeka se apresenta como proprietária de duas unidades do Nuru Spa, localizadas em Lisboa e Cascais. Os estabelecimentos oferecem serviços de massagens e experiências sensoriais descritas como “exclusivas e intensas”. No entanto, a investigação aponta que esses locais serviriam de fachada para a exploração sexual.
Mesmo após a prisão, sua agenda de shows para o mês de abril permanece publicada em seu site oficial, com diversas apresentações em casas noturnas e eventos de música eletrônica na Europa.
Além das suspeitas de exploração sexual, o grupo investigado também é acusado de sonegar tributos à Segurança Social, sistema previdenciário português. Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos 107 mil euros em dinheiro, dois cheques que somam 10 mil euros, além de documentos que comprovam movimentações financeiras e a atuação do grupo em diferentes regiões do país.
A Justiça de Portugal deve decidir se Rebeka continuará em prisão preventiva enquanto o inquérito segue em andamento. Até o momento, a defesa da DJ não se pronunciou sobre o caso. Com infomações G1.