Com morte registrada na terça-feira (25/3) no Hospital Regional de Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, o corpo do cozinheiro chinês Yin Minghuan, de 64 anos, segue sem um responsável legal para reconhecimento e retirada, devendo permanecer no Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol) da cidade.
Segundo informações preliminares das autoridades locais, os dois filhos de Yin, que residem em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, são menores de idade e não possuem a documentação necessária para realizar os trâmites legais. O serviço social do hospital entrou em contato com os jovens, mas a falta de idade legal impede que eles tomem qualquer providência direta.
A promotoria de Justiça de Ponta Porã está acompanhando o caso e busca alternativas para viabilizar o tratamento adequado ao corpo de Yin. Nesta quarta-feira, ele será transferido para o Núcleo Regional de Perícia e Investigação, onde ficará armazenado em uma câmara fria até que uma solução definitiva seja encontrada.
Uma das possibilidades é que o corpo permaneça no IML até maio, quando um dos filhos atingirá a maioridade e poderá assumir a responsabilidade pelo reconhecimento e sepultamento. Outra alternativa em consideração é a obtenção de uma decisão judicial que autorize o enterro de Yin, que faleceu devido a problemas de saúde.
O caso segue em andamento, e as autoridades continuarão a monitorar a situação para garantir um desfecho adequado.